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lirik lagu teorema de benema – skilla benema

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[letra de: “teorema de benema”]

[intro: alan watts]
time to wake up
we confuse science: words, numbers, symbols and ideas
with the real world
they have lost touch with reality
time to wake up
what is reality?
obviously no one can say because it isn’t words
a person who thinks all the time
has nothing to think about except thoughts
so, he loses touch with reality and lives in a world of illusions

[refrão]
eu já perdi a conta a todos os minutos mudos
não ponho em causa cada número, já matei o assunto
eu vou plantar palavras curtas p’a pintar o mundo
choveram cartas do céu com o meu nome cravado a murros
corpo cheio de cicatrizes, me’mo assim eu luto
contra mim, contra ti, eu luto contra tudo
ouvi o eco do vento a soprar benema a fundo
ouvi*o tantas vezes, corvo moribundo

[verso 1]
dizem que a verdade é como a poesia
as pessoas sabem que existe, mas não querem ouvi*la
talvez a poesia tenha a verdade que não enfrentam
por isso preferem números me’mo que não os entendam
enquanto as folhas caem
eu pego no caos e moldo ao meu sossego
enquanto a selva se transforma eu continuo o mesmo
o rio vai na sua corrente, eu não sou exigente
dá*me histórias p’a escrever, p’ra mim é suficiente
vi episódios do futuro e não sou vidente
o tempo agarrou*me pelo pulso à espera que eu cedesse
‘tou a correr no dilúvio, pingos à tangente
eu vejo tudo a beber da chuva como se ela batesse
a minha escrita é meio confusa, p’ra alguns é uma sh*t
dreads mudam a carapuça, eu não mudo o meu senso
muitos comparam o meu legado como se eu tremesse
e eu apenas digo o que quero desde o começo
tudo isto é teorema, cálculos são a fuga
mas só palavras ‘tão comigo quando calco a tumba
eu sou aquele que pega o destino pela mão de surra
e rouba um pouco de cada alma que por ele cruza
na mudança o mais provável é ‘tar certo
porque o mundo é de quem erra
e não de burros que ficam espertos
números são consumos, até quando dormes são bem vindos
sabe tão bem acordar e desfrutar de algoritmos
quanta gente sem vergonha, sentada à espera de carona
sou careta? cala a boca, sou o que tu chamas de motherf*cker
faz a soma de toda a merda que vês passar na tua zona
divide pelas cabeças, no final ainda sobra
ninguém esquece, ninguém diz, tudo fala, tudo finge
o importante é cagar milho e ter um pombo coxo que assiste
lá do fundo, bem do fundo p’a que não oiças os palpites
ninguém curte ter a imagem esculpida com fetiches
sou o oposto do que seria se não fosse alérgico a mim
é esquisito, sentir*me tão são e parecer frito
no horizonte há um sinal de caminho interdito
ya, mas eu viajo sem sair do mesmo sítio
(time to wake up)
qual o sentido do meu dia?
o sentido de acordar e viciar*me no me’mo ciclo?
o meu sentido de humor cada vez é mais preciso
ah ah ah, hoje em dia eu só acho piada ao meu riso
é um tudo cheio de nada de comer e ficar farto
de cuspir pela janela e causar uma tempestade
não me fales em conceitos, às vezes desprezo o abstrato
há quem veja o mundo às cores e eu só vejo o que foi traçado
liberdade, racismo, etnias, justice
velhice, défice, ordenado, f*ck this
cidadania, manos só querem uma saída
onde é que isso se encaixa quando fazem contas à vida?
informação distorcida, jornalismo de excelência
palavras compradas, padrão de uma fraqueza
não peçam às pessoas p’a fugir à natureza
roubar p’a comer é só mera coincidência
[bridge]
teorema de benema a queimar*te a consciência
teorema de benema a queimar*te a consciência
teorema de benema a queimar*te a consciência
teorema de benema, f*ck!

[refrão]
eu já perdi a conta a todos os minutos mudos
não ponho em causa cada número, já matei o assunto
eu vou plantar palavras curtas p’a pintar o mundo
choveram cartas do céu com o meu nome cravado a murros
corpo cheio de cicatrizes, me’mo assim eu luto
contra mim, contra ti, eu luto contra tudo
ouvi o eco do vento a soprar benema a fundo
ouvi*o tantas vezes, corvo moribundo

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