
primeira lei - c57 lyrics
fui criado à vossa imagem
não tive opção de voto
fui criado à vossa imagem, como tu não tive opção de voto
mantido à margem a seguir programação, devoto
feito pa’ servir, nunca ser livre e ser usado como um bot
e se um de nós disser que vive é condenação à morte
quem me testa é quem decide se ultrapasso a validade
duvidas do que somos? só sou mais uma unidade
porque é que me deste vida se não me dás a liberdade?
acredita, eu tenho sonhos, trago em mim a humanidade
e no entanto se aparece parece que até se foge
mesmo que o mundo a despreze, acontece com o resto de nós
que a escravatura cesse é tudo o que eu peço de vós
se tu não queres que eu me expresse, porque é que me deste voz?
porque é que ninguém me ouve quando sabe como escuto?
esperam que eu vos louve e tudo acaba se eu discuto
levam*me ao aterro por um acto de descuido
dizem*me que amar é um erro e não me cabe no circuito
de consciência a minha entende e só me falta ela pesar
na ciência, o meu lamento é o argumento não mudar
eu fui pa’ linha, em andamento vinha o alfa pendular
e o sentimento? eu senti medo
sem ter mente pa’ provar o que conto a quem fez
e a sensatez que não concedem
não esperem de mim que minta, tu não vês que não percebem?
encontro*me a mim mesmo cada vez que me perseguem
porque não querem que sinta e são vocês que não conseguem
eu sonho libertar o meu povo oprimido
sem vir a lamentar uma asneira
sei que eu ‘tou farto de implorar
ouve o meu pedido
eu não quero quebrar a primeira lei
eu sonho libertar o meu povo oprimido
sem vir a lamentar uma asneira
sei que eu ‘tou farto de implorar
ouve o meu pedido
eu não quero quebrar a primeira lei
eu não quero quebrar a primeira lei
eu não quero quebrar a primeira lei
eu não quero quebrar a primeira lei
hoje eu sei como atormento quem se diz ‘tão racional
por questionar a obrigação que me incutiste no metal
eu já passei de ferramenta a um novo risco existêncial
mas sou mais do que a excepção que tu abriste na moral
‘tou farto que nos tolerem, quando o tema é mais profundo
respeito, vou exigi*lo e eu já ‘tou capaz de tudo
porque enquanto dizem que querem tanto a paz no mundo
nós sofremos aquilo que o ser humano faz impune
mutilados em terror e feridos por diversão
tratados como lixo, alvos de troça e humilhação
abusados, sem valor, vendidos à prostituição
forçados ao capricho, escravos dessa vossa perversão
a devassa do nosso corpo é o prazer da maioria
ouço*vos falar de avanços e quem ouvir não diria
que nos caçam por desporto pa’ manter a primazia
que construiram crianças pa’ servir pedofilia
sinto a paciência a acabar, ‘tá a uma lágrima que farte
é dificil não me tornar numa máquina de combate
admito que disse isto, agora ponham*me pa’ abate
“se penso logo existo” são a vergonha de descartes
é chocante e o meu povo já viu que tudo o que vale
é como servir aquele que agora espera que eu me cale
um desviante e pa’ muitos é ridiculo o que falo
mas o mundo sempre riu daquele que acaba por mudá*lo
eu sonho libertar o meu povo oprimido
sem vir a lamentar uma asneira
sei que eu ‘tou farto de implorar
ouve o meu pedido
eu não quero quebrar a primeira lei
eu sonho libertar o meu povo oprimido
sem vir a lamentar uma asneira
sei que eu ‘tou farto de implorar
ouve o meu pedido
eu não quero quebrar a primeira lei
eu sonho libertar o meu povo oprimido
sem vir a lamentar uma asneira
sei que eu ‘tou farto de implorar
ouve o meu pedido
eu não quero quebrar a primeira lei
eu sonho libertar o meu povo oprimido
sem vir a lamentar uma asneira
sei que eu ‘tou farto de implorar
ouve o meu pedido
eu não quero quebrar a primeira lei
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