
medos - caixa cartão collective lyrics
[letra de “medos”]
[verso 1]
eu sei o que quero
é certo, tu nunca me irás dizer
eu trago o que levo
é certo, tu nunca me irás trazer ao sítio que eu busco
forte como o susto
falhanços em bruto
repentino e brusco
assim continuam no modo profundo
a favor do mundo
de olhos nos olhos com quem não vê tudo
mas usa a palavra em abuso
repulsa nos modos, regras e jogos
a jeito de quem lhes dá uso
e eu a apertar parafusos
a viver em diferentes fusos
o dia a rolar*me nos pulsos
mortinho por ter*te nos punhos
são desabafos, eu desapego
com mais dois bafos que me carregam
fortes os laços, mesmo assim quebram
mesmo assim…
não recuo o passo em troca de nada
nem troco de lado
só na minha folha vivo rasurado
a ser a minha escolha sem papo furado
isso tem durado
porque durante o que foi dourado
tive perante e um quito pedrado
senti o relevante sem ter revelado
meio atordoado, anestesiado
enquanto o dia passa, fico descansado
sigo com a minha farsa, ‘tou abençoado
“um dia após um dia”, já diz o ditado
sem ter meditado, senti*me imitado
nunca quis ser espelho dum ser limitado
esquece o meu conselho
juro, isso é verdade
sem voltas nem rodeios, só pura vontade
só pura vontade
só pura vontade
[refrão]
sem saudade, só segredos
traumas a virar prazeres
aliado, vou com os medos
sem sequer me aperceber
ossos duros pa’ roer
são ossos duros pa’ roer
ossos duros pa’ roer
são ossos duros pa’ roer
[outro]
enquanto o dia passa, fico descansado
sigo com a minha farsa, ‘tou abençoado
“um dia após um dia”, já diz o ditado
sem ter meditado, senti*me imitado
nunca quis ser espelho dum ser limitado
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