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penumbra - síntese & distúrbio verbal lyrics

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[intro: neto]
sente, degusta a chuva que não é purificação
lanterna à mão… apontar pra frente em meio à escuridão

(ingles)
desaconchegue nesse cego enredo. completo se interne
onde sol não emana a luz e o horizonte é inerte
repele até o oposto no campo de atrito imposto
ainda honesto, pós tortura, na minha posição sem posto

(neto)
degrada o sonho. adentra o rosto o resto amargo
pressuponho, após a última dose, tentando afogar neurose
aborte. corte quaisquer sem sorte flerte com a morte, desavento
quem doma a redoma grita: se entorte

(ingles)
atmosfera… terra muda, presa no que cala
mas da pala a vala, ausente a verdade na fala
desespero exala se contendo ao afrontar
o tentar acompanhar do calcular ao te apontar

(neto)
limitado ao ocular, e um dos fardos é testemunhar
o interagir do ocultar, o que faz ecoar o gritar
daqui é interno, certo termo, cego desapego
prego. imerso, o existir não ergo, só me envergo

(ingles)
invertido… do céu ao sol, traído. deformado
sentido tudo, nada visto. invisto no impalpável
malícia nesse véu. tudo sem luz é ilusão
qual a razão sobre a alusão? poeira alta e veste ao chão batido

- sintese disturbio verbal lyrics

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