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lirik lagu devastação total – atentado napalm

[verso 1 – gigante]
o carrasco joga casca de banana enquanto cega
o nó da nossa forca só esperando quem escorrega
depois prega deus é amor mas nossa recusa vem
a paz do teu sonhor gera guerra em jerusalém
ninguem estende a mão você não entende a missão
depois se arrepende em vão então se ofende com o irmão
aprende jão, no meu sermão fica a diss
se o rap for um corpo eu vou deixar minha cicatriz
eu não tô em sampa não tô no rio
mas quebro o eixo se preciso e devasto todo brasil
faço a “queimadura química” matando as plantações
gasolina laranjada vai causando as combustões
retaliações nas frases reflexões na base
tô na fase kamikaze quase não faço orações
acalme sua fêmea ame sua alma gêmea
napalm na blasfêmea dane-se as religioês

[verso 2 – dz]
a vida é um grande beat repete um loop triste
um sample do aerosmith o tempo mero palpite
deus mexe na mpc e os patch do melhor kit
scratch são com o diabo fã do jedi mind tricks
caixa peso moby d-ck sem stop no c-ckpit
os lock dão limite foda-se ligue o mic e grite
você que decide brincar com chucky ou h-llo kitty
reflite até o final no instrumental não tem repeat
só os tilt de varias face atac-sse igual renite
seja aqui de sitp-ss ou lá na cl-sse de elite
se habilite a estraçalhar no combo de de 15 hits
pinote é conjuntivite se toma bote da blitz
quem porta os kits, tem tensão em doblo
repressão da globo pras vozes da streets
antes medeirite do que seu teto de vidro
cada afeto vivido e minha poção de asterix

[verso 3 – buneco]
governo gasta nossa grana manda milhões pro estádio
não tem vaga mais sacana do que milhões pra um estágio
p-ssa faca na savana e ganham zilhões com pedágio
de gravata os bacana arranca os cifrões do mais frágil
tira verba das escolas e manda para os gramados
são reservas com as bolas e vamos sendo enganados
escravizado, trabalhador no sol quente cozinha
não quero copa, eu quero casa com sala e cozinha
eu já estou farto dessa bosta é só facada pelas costas
e o pior de tudo é saber que a merda da culpa é nossa
mais um marginal alado de calça larga e bombeta
pr-nto pra queimar o pl-n-lto ao som da ultima trombeta
é tanta omissão da prata eu vejo a posição da nata
horrores nos ataca mas tambores são adaga
cidade é bela mas os beija flores são da mata
sem preconceito pois as nossa cores são da lata

[verso 4 – eko m79]
é faroeste a peste que os cabra da peste investe
junto desses caras eu vou cortando mais que as leste-oeste
num clima árido mesmo que só o agreste reste
eu broto mais que vídeo de piranha que na net mete
até o popey sai isso é muay thay
na minha canela até as torres de dubai cai
tudo tem preço eu sei que até um samurai trai
dignidade invisível, wi-fi
tô sem dinheiro é verdade o ano inteiro a habilidade
do hospedeiro que invade a porra do quintal
sem depressão de pessimista minha visão é futurista
a intenção de um terrorista, morra no final
cê da play é “só o início” espalhei o meu ofício
recrutei pro meu hospício, tenho gardenal
aquela m-ssa defensiva virou raça agressiva
pegue a taça agora e sirva uma dose de napalm

[verso 5 – mmk]
amiga confusão é quem sempre visita o templo, fogo
atiça a combustão ela vem e me incita o tempo todo
e ali já vão pro chão os de terno em preto e branco
junta tudo e vira cinza, o inferno vem re-twittando
todas as dicas de como agir com os fracos
do trono agito os dados
sou o rei da mesa, aposte a banca é quem ganha
a roleta pra tu ficou russa
cedo reparo sou tipo yakusa, dedo separo
tenhos meus crocodilos tu só uma lacoste
tu é van damme, mas eu já não sei atuar briga, não
com pé no andaime já levantarei a tua habitação
eu boto as barras que faço em vertical cadeia de multi
trouxe a parteira que pude pra tirar o rei da sua barriga com
facadas dos meus caniversos atualização
pra esse cenário não se faz no f5
pra suas pedras trago o rap zinco minério do porão
mano encerro outro som mil ideas e zero cheque vindo

- atentado napalm

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