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lirik lagu boleia para a lua – benny broker

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[verso]
me’mo na estrada aqui da rua
a pedir uma bula
com um papelão na mão
a dizer “lua”
não, perdia uma
e repara que não me viste, meu
ninguém para, parece que ‘tou a fazer fixe
eu se não sou honesto, tento ser
vou a pé para ver se aguento
pensamentos, vou honesto
a cabeça de vento
sujo de sabor causam
comportamento eólico
sujo de amor e completamente alcoólico
só bebas a antibiótico
fumo, fujo da dor
mas dispenso ansiolíticos
mesmo com ataques fatídicos
fadiga no fígado, desgaste físico e mental
insólito
desligar o emocional como um telemóvel
eu insólito na praia a levar com vento ou sol
e reflito na água com sal
com álcool não sai, é só líquidos
a rima é uma doença
eu sou doente por rimar
isto é para quem não se identificar
antes sem dentes ficar que sem identidade
eu tendo a esticar*me como o tendão do dedo polegar
não sei se sou doente por rimar
ou se rimo por ser doente
fermenta na barriga sem açúcar no sangue
vêm putas em gangue com a ferramenta mais antiga
nascem assim, morrem insanas
ninguém as ensina nem engana
rimas formam*se com ideias
formo ideias com rimas
isso é ótimo, otimizo (isso é lógico)
hipnotizado, hipnotizei os meus rins
e não morri nem me ri
não há pachorra, vacas choram antes da matança
mudança, uns lá para londres
e outros tantos vão para frança
viagens para o brasil
eu sou américa do sul
podes ir, mas olha que podes vir com os pindéricos de azul
metam inquéritos no cu
vou para os teleféricos da lua
meu nariz respira como se os meus olhos fossem planetas
fechem a órbita e cheiro
vou dormir todo lento como o [?]
ouvidos extremos
já chegava mas chegaste aqui de novo
a minha nave gripou no cometa música
alguém que me dê uma bula para meter na lua, mano
o mundo tem demasiada definição
quando nada se define nem definitivo é
oportunidades em opção de hipóteses, enfim eu tive bués
e claro que me assou
mas agradeço e queimo*as, já que as sou
aqueço as mãos com o sol e agarro o mesmo com estas
energia recarrega*se, encarrega*se das merdas
há vários anos que não fumo cigarros
nem desp*cho
passado já era, mudarás na nova
cabeça pesa e vou na mesma
vou ao cu da minnie
bebo uma mini
e fodo*a com o belini
fodo*a com o belini
eu não sei cantar
mas anda cá ponho*te a dançar
ponho*te a dançar
tudo que faço é respirar
só trabalho por liberdade no meu espaço
num compasso quaternário aos quadrados
um dia tem cortes e ainda dou o toque ao pilha
com moda faz o beat e benny broker rima, yo
olha aí uma nave, aqui parou, embora siga
logo ali pela via láctea
podem vir
[scratch: thi jay apu]

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