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lirik lagu realidade distorcida – bloco verbal

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[verso 1 – brutus]
ela usa diminutos em minutos breves
poucas palavras venha o próximo é a regra do soma e segue
e na terra no sobe e desce, há quem não volte a subir
e ela com um puto na cresce, a vê-lo crescer e sentir
que a mãe não é como a do resto, porque manifesta tristeza
e dá o corpo ao manifesto para lhe por comida na mesa
a dona teresa lá de casa, é xana a tesa no oficio
a deixar os machos em brasa, porque a vida é um sacrifício
contas não bazam, não há sorte no azevinho
mãe solteira, optou pelo mais fácil caminho
fácil aos olhos de quem, nunca antes p-ssou por ele
porque o que os jornais relatam ela já sentiu na pele
ser tratada como lixo e humilhada por palhaços
quantas vezes na escuridão se desfez em mil pedaços
e os abraços do seu filho, são aquilo que lhe dá força
num país onde quem não se faz a vida acaba na forca

[verso 2 – marizé]
filho unico de mãe solteira, os olhos não têm brilho
deu à luz num quarto escuro parto feito pelo vizinho
sozinho aprendeu as leis com 16 sem carinho
o pai bazou aos 6 tinha um mindinho adivinho
farto das dificuldades ver a cota nos extremos
na casa as extremidades guardam os seus segredos
perdido na realidade o puto também perde o medo
porque a flor da idade pra ele chegou mais cedo
faz da rua o seu lobby onde exerce
o ofício, não tem hobby, tem um vício po stress
consome o que fornece, esquece o sumário típico
depois quem gere a esquina, paga-lhe um salário líquido
um ordenado mínimo mais o que o puto soma
quantias ilegais com mau aroma
a mãe sabe a sua origem e não tem nada contra
porque até notas sujas servem pra pagar contas

[verso 3 – tz]
saturado de uma vida que só traz problemas
abandona mulher e filho sem precisar de um esquema
vida feita num drama, isso não p-ssa no cinema
já com o guião escrito preparado para a cena
afogado na bebida parte noutra direção
rumo á vida de alguém que compreende a solidão
sentimentos paternais não estão na introdução
desse livro mal contado palavras foram em vão
pai solteiro, sem vida sem casa
e no final das contas tu já não contas nada
arrependido mas já não tem solução
a rotina é diária, não dá para o ganha pão
vês tudo perdido, sentindo que
vias outra pessoa e não eras tu
o caminho não interessa o que interessa é o final
onde já chegas tarde para corrigir todo o mal

[verso 4 – broma]
vinte e quatro primaveras volvidas
sem figura paterna a léguas, da paz que procurava
sem tréguas hoje ele gere a esquina
e entrega quantias em casa, tal como ansiava
ultrap-ssara a angústia que era ver a mãe na rua
semi nua, escrava duma tortura bizarra
vinha da penúria e o lucro de como actua é justo
para os vícios que ac-mula e uma vivenda arrendada
na rua, sussuram boatos aos ratos
vestígios desaguam na rusga deixam-no encarcerado
a luta pela sua mãe ficou aquém do que esperava
e o desdem em voltar à estrada levaram-na até praga
chegava animada e havia quem a aguard-sse
com um ticket e a inform-sse que rumaria à moldávia
hesita, mas embarca pro destino nao imaginava
acabar num prostíbulo como lixo num nicho de escravas

num mundo à parte, num quarto imundo
inundado no conhaque, no prozac e no fumo
vagabundo pelos seus atos ingratos nauseabundos
soturno olha a cônguge embriegado em ciúme
o ardume que o abarca é o perfume da agressão
no c-me disfere a faca dez vezes no coração
o puto entra quarto gela sem reação
chacina também o imberbe fruto de outra relação
sentado no colchão acorvadado e temerário
gelado teme o karma que lhe está consignado
encosta a arma à cara o sufoco era já descontrolado
agora jaz com mulher e enteado ao lado

[refrão]
eu sei que a vida nem sempre é o que querias
e nem todos os dias são de sol mas…
as lutas que travas não conseguias
se o destino contigo tivesse sido mole, e tu..
tentaste de mil e uma maneiras, sem tempo para brincadeiras
conseguir estabilidade
por isso não te julgues por asneiras, porque calçaste as chuteiras
e encaraste a realidade
encaraste os percalços e obstáculos no caminho
e quantas dessas vezes não caminhaste sozinho?
longe de uma socieade perdida
aprisionado a uma realidade distorcida
o pior cego é aquele que não quer ver
e fecha os olhos ao que está a acontecer
tens de agradecer por contemplares a lua
e por esta história não ser a tua

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