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lirik lagu quebrando as correntes – boca seca mc’s

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[verso 1]
vários irmãos se recolhem e vão em frente
vários também escravizam sua mente
eu sei bem, quebre as corrente onde p-sso
e planto a minha s-m-nte
gafanhotos nunca tomam de quem tem
pecadores, senh0r-s que mentem
esperem sentados na rendição
nossa vitória não será por acidente

[verso 2]
boca seca, faminto com sede e esquecido
na calçada maltratado com sorriso amarelado
mas não para de olhar carro pra ganhar mais um trocado
sem família, abandonado, pelo estado ignorado
cirrose, pé inchado, sem paz, [?] lotado
foi pra cinza do atraso e pela lata foi tragado
mais um dia escravizado, seu sorriso foi roubado
foi pra cinza do atraso e pela lata foi tragado

[verso 3]
vários boca seca sem endereço nessa
cidade no arroz com feijão, no pensamento a saudade
a insônia, cabreragem da sua vida
faz parte, guerreiro da rua querendo sair, dá vontade
quebrando as corrente, ergue a cabeça e segue
em frente com a família ausente
a noite é tenso o ambiente
cobertor de lona, não confia nem na sombra
com medo da ronda, transformando beija-flor em onça

[verso 4]
é triste de ver enquanto no pl-n-lto são vários
com milhão, que desfilam, que pagam com jóias, com carros
importados, enquanto irmão que tá deitado no chão
não sabe o sabor de um pão já tem mó tempão
famílias que mesmo morando embaixo de uma ponte, de uma lona
acredita e tem esperança, humildade, é tanta inocência se uma criança
é gente com tanta ganância que até me espanta
que nem cabe mais na sua pança
é gente com tanta, com tanta ganância que
até me espanta que não cabe mais na sua pança
na sua pança, boca seca não descansa

[verso 5]
cada dia um inconsequente vende as droga, empesta gente
faz do [?] de gente parecer equivalente
olho na nuca e se rende (bunda seca na crescente)
engatilhando as letra quente pra estourar na sua mente

[verso 6]
índio com frio dormindo na praça
os playboy esquenta o mano com álcool e brasa
churrasco sem graça, cadê os porco de farda?
pra impedir a fumaça, as cinzas na calçada
cabeça a milhão, mas sempre com o pé no chão
realidade é realidade e ilusão é ilusão
vigiando carro no mundão, baixa estima, depressão
rapaz comum na solidão, descriminado, humilhação

[verso 7]
quebrando as corrente morador de rua segue em frente
catando papel e reciclando a sua mente
policial mata e tortura inocente
ganha medalha e ainda vai virar tenente
cantando rap, plantando a s-m-nte
catando papel e reciclando a sua mente
pra uns trombadinha, pra uns indigente
ninguém sabe um dia elite aprende
fechando a torneira, salvando a nascente
sem camada de ozônio é futuro ardente
saúde e segurança a cada dia decadente

[verso 8]
cobertor de jornal, cama de papelão
pro meu irmão na solidão aqui ninguém estende a mão
que vende água mineral por menos de um real
no lixão, na marginal, desigualdade social
catando papelão das avenidas, tudo que se recicla
quem sabe um prato de comida
o sol quente na cabeça e a fome na barriga
ajoelha com as mãos para cima: me tira dessa vida bandida

[verso 9]
o bom seria ver acabar a dor de várias barrigas
que daria a vida por um prato de comida
o sorriso sincero se apareceria
não de interesse, mas sim de alívio por mais um dia estar vivo
eu to falando é da vida do vigia, do mendigo invisível
que na calada da madrugada ele p-ssa fome, ele p-ssa frio
vendo o dia clarear, o sol rachar
a boca seca, ir no rio pra sede matar
chegando lá vê que está tudo imundo e poluído
são vários os conflitos, mas eu confio em jesus cristo
porque se eu não confiar é melhor suicidar
que de nada que a minha missão iria adiantar
adianta, com fé nós vai seguindo
[?] e peregrino
agradecendo e louvando
acreditando e sonhando
com mundo com pessoas mais humildes, mais unidas
mais tranquilas, o morador de rua segue em frente
quebrando as correntes
boca seca sempre pra fixar na mente
catando papel e reciclando a sua mente, a sua mente…

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