lirik lagu sapatin’ – brankobran
ei
ei
ei
minhas letras dignas são mas trazem indignação
dores estigmas são, só que enigmas não
rap não é ficção, rap não é fricção
mas tenho convicção que só ligam pra dicção
não importa a repetição, só importa a repercussão
rap é competição, não para com petição
se é guerra irmão, então compre munição
errariam de novo mesmo com premonição
-ssuma de vez posição que te dê exposição
nem que seja imposição, filim’, cê’ tem disposição?
eu jogo pelas mais frases, eu rogo pelas más fases
é o prólogo autólogo onde não prorrogo pazes
entre velozes e vorazes, algozes e audazes
atrozes e capazes, vozes num oásis
busco por luzes na neblina, capuzes na esquina
me junto aos reclusos, inclusos para guilhotina
eles querem menos rap e mais “swagg” na track
traquinagem na trap, não, meu estilo é boombap
prefiro ser indecente do que um indigente
meu estilo é alternativo mas não é indie, gente
não tô na social lista, nem na capital lista
neguim’ tá se fudendo tanto que já virou -n-l lista
quer acender o incenso do senso? ou ascender da maneira que eu penso?
sem apreçar, vou apressar a levada antes que fique mais tenso
essa é a aria da minha área, uma sessão sem cessão
por mais que seja estático, eu fico extático sem ação
don’t worry be rap, no pen no gain
retratação, concentração mais do que na redação do enem
eu to inserto no movimento, tu incerto no movimento
inseto no movimento, dejeto, eu só lamento
não sou vivido mas sou vívido no meu universo
por isso eu chamo meus parceiro que sabem unir versos
por isso chego com os irmão amarradão no sapatin’
sapatin’, nada vale falação sem ação
são palavras ditas, repetidas
sinônimas, homônimas, faça sua interpretação
por isso chego com os irmão amarradão no sapatin’
sapatin’, nada vale falação sem ação
são palavras ditas, repetidas
sinônimas, homônimas, faça sua interpretação
põe mais pólvora no base, pique “samora” com o case
ancoro lírica bélica, séria trincando o b-ss
monstro com flow, silva no dojo
fruto de trauma, a minha alma é inspiração de allan poe
é o kashmir, do led sem cash peitando as bad
deitando esses puto em macas com o hakka tocando os rec
vim matando uns em série, desde 2010 pra aqui
fadado a subir meu fardo e resistir entre ampéres
free as a bird biatch, kickando o set de switch, vim
dá meu brinquedo de furar mc
ceifando vida, corri com os vilão, chamei de família
trampando isso vira, eu trampo a milhão, corre de pandilla
traço as milhas aqui com a mira free, puxo do maço
batizei com pó os b.o. que ninguém segurou no braço
e escrevo em mantra, fi’, resistente feito tanque
narrando o inferno na gangue, deixando sangue no almaço
por isso chego com os irmão amarradão no sapatin’
sapatin’, nada vale falação sem ação
são palavras ditas, repetidas
sinônimas, homônimas, faça sua interpretação
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