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lirik lagu 8 passageiro – buster alx

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[verso]
rappers carregam no rec
não andam a cuspir rap
andam a ser abafados por beats da internet
eu sento*me a observar
como nunca dei p’ra chibo
por isso não vou falar em nomes
tu não bytes o mundo pois não passas dum segundo
tentas ser o samuel mas não miras o futuro
abre o olho miúdo eu consegui saltar o muro
onde muitos se encostam à espera de um lugar ao sol
chamam disto movimento nadam em várias direções
algumas agarram se aos quilhões outros andam aos empurrões
para ver quem toca no céu mas batem de porta em porta
com contratos da meo na cadeira do leo
ou na cadeira do réu minhas palavras são tão sabias
língua até bate no céu eu limpo o olimpo
não te armes em poseidon, nadador olímpico
sobre este mar azul pinto a bic o pacífico
nem com barcos descobres por isso indico
à saída a tua tribo não vejas como um conflito
se eles se acham dinossauros então chama me meteorito
sou o grito (scary movie) não te escondas eu amo esta merda
como o ricardo ama as ondas por mais que metas água
cuspo até que tu percebas (percebes) que vim deixar cratera
esfrega a esfera sai um génio meu rap da te oxigénio
estás cheio de co2 tu não venhas com questões
deixa as perguntas p’ra depois eu vou*te dar as razões
por não ser convidado por que parto mais do que eles
o caldo está entornado, agora em modo tornado
rico até ficar sem voz eles querem algo veloz
ser progressivo não repetitivo ter bom ouvido
rimar com sentido
em certo sentido deixar te sentido após o que digo
não fiques fodido
nem tanto ofendido, se eu consigo tu também consegues
não quero ser mágico, risco para um clássico
se as paredes estão pintadas eles agem muito rápido
agora chama o 112 eu o ruca contra onze
o homem que cagou no ouro com os beats de bronze
não deixo espaços em branco isso deixa com fobia
sorria fotográfica já tens retrato de morcão
só te falta gritar alto como as peixeiras do bolhão
meu rap sempre foi puro sem precisar dum l
olha pergunta ao s se não virou ghostwriter
de um nome que aparece,aqui queima*se em bruto
não há cristo que te salve mesmo que sejas tribruto
cresci ouvir tributo vocês são a cena toda
vim quebrar o jejum da zona que estava em coma
em vivo no sete onde eu rimo sozinho
fechado a 4 paredes eu tracei o meu caminho
ironia do destino as minhas primeiras faixas
gravadas na sete um quatro coincidência que isso faz
se não percebeste então puxa para trás
rapaz(es) com tanta gula que comem sopa de letras
mas só cospem a regula tu regula isso
marca sleixo no mapa capta adapta o
teu próprio estilo das cópias eu desvio
adormecia a ouvir palavras fazia hipnopédia
enciclopédia na cabeça
tornei*me no wikipédia
já eles, já eles adormeceram sonharam
acordaram já com visões aos amigos cegos
disseram que eram videntes uma mentira vira verdade
no meio dos aldrabões e após o clipe aleixo
o resto são descendentes combatentes sem patentes
ausentes como parentes parênteses sem interlúdio
reticências sem conteúdo queriam que ficasse mudo
mas até o meu silêncio tens mais barulho intenso
que as merda das vossas faixas vocês são uma claque
só erguem as faixas seres sem encéfalos
são acéfalos ‘tou a ceifá*los
com o que eu compus dei à luz
e eles a mão a palmatória quando escrevi o som aleixo
com o eco de vitória
agora corta o beat vou matá*los com o lápis
como se fosse o john wick
eu presto e tu andas em préstito
flow doméstico queres eu empresto te
não há crédito por que isto é débito
rimas a médico, declaro o óbito
isto é óbvio como o fotógrafo
queria ter reportório notório com o meu nome
acto apreensorio mas não me tirou o sono
encomendei o teu velório ilusório tu não tens trono
foste cavalo de tróia mas não cedi a torre
quanto ao resto é triste querem ver o meu despiste
só despiste o meu intelecto para ter algum afeto
mesmo tu só sendo um feto toma lá este projeto
retirem todo meu cérebro façam a tese da vida
extraíam o adn e fiquem com boa escrita
fica a dica que,quem não se aplica na lírica
não encaixa no tempo da me um zero ao quadro
e a visão sobre o vento eu ando a encher a alma
confundiram minha mão com deus quiserem pregar*me a palma

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