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lirik lagu 5370 – c57 x rizz

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para lá do marão, entre o céu e um vale
descansa a menina dos olhos de vento
dançou o verão no calor infernal
guardou-se em dezembro, o inverno é cinzento…
no fundo da lista do investimento
mas aqui respeito é fundamental…
na terra natal do teu alimento
da qual só um local pode falar mal
reino orgulhoso onde a borga nasceu
maravilhoso tal torga escreveu
quem emigrou não esqueceu o encanto
ela espera num pranto o regresso que é seu…
entretanto, num manto branco, adormeceu
aqui no recanto onde canta o orfeu
que tanto ensinou e tanto me deu…
então qual é o espanto que gabe o que é meu?
enquanto enumero criticas, tolero
lamento se não gostas do que possam dizer
garanto que aqui o discurso é sincero
não é pelas costas que te mandam foder…
a cortesia faz toda a diferença
vê como agrupas quem crês apontar
pensa bem antes de optar pela ofensa
por cá as desculpas são para evitar
ao menos tu sabes com o que podes contar
reconheço que não somos perfeitos
e apesar de saber que ainda há muito a alterar
também sei que quem ama perdoa os defeitos
a perseverança é paciente…
conveniente, -ssim não nos perdemos
aqui a esperança é auto-suficiente:
criamos, plantamos, cuidamos, colhemos
meninos mimados, eles birram e choram
nós habituados, cá sobrevivemos
eles fazem pouco do muito que ignoram
nós fazemos muito do pouco que temos
para quem quer, cá há sempre um biscato
o esforço é inato, não é só folclore
não há gourmet, aqui enche-se o prato
e até o vinho me sabe melhor
cantinho onde tudo e nada acontece
que faz o berreiro ficar onde está
as águas da barragem lavam-te o stress
não tens de gastar o dinheiro num spa
de p-sso ligeiro acorda-se cedo
tens de ver como o povo é madrugador
por cá o trabalho não nos mete medo
é do nascer do dia até o sol se por
para lá dos montes, atrás da colina
a verde cortina confina a coragem…
sou um discípulo da terra que ensina
e, rumo às raízes, -ssumo a abordagem

princesa do rio, dos anos a fio
na margem do tua majestosamente
com ar de inocente e de desafio
no qual eu confio e sou confidente
cidade dormente onde a gente tem brio
modesto vazio, pérola nascente
de olhar transparente, onde paro e crio
na casa e na cela para a qual volto sempre

toda a medalha tem o seu reverso
na rua a mensagem é subliminar…
é claro que ela tem um lado perverso
não cabe num verso o seu lado lunar:
sem factos, com pressa faz o julgamento
a sentença sussurra no meio da praça
por trás da vidraça, num apartamento
quer comportamento que a satisfaça
ás vezes tão má sem fundamento
a mentalidade tem de evoluir…
estou convencido, ela muda com o tempo
e sei que mais tarde esse dia há-de vir
ao p-sso que a história fica mal contada
ocupada com glória menções e louvores
compartimentada e estratificada
já nas direcções são todos doutores
a prepotência é opulente
na exigência do falso prefixo
a aparência ainda é muito influente
princ-p-lmente em frente ao crucifixo
oportuna, a retina é chamada à tribuna
talvez ela puna enquanto se fascina
onde predomina a doutrina da cunha
costuma dar lugar certo na vitrina
antes que caias nalguma lacuna
não fales muito alto e respeita a menina
vê se não pisas batatas à guna
que aqui o calibre é de 12 para cima
por cá o calão é rotina…
sem anonimato na provocação
a avaliação já é certa e sabida
se só a conheces pela opinião…
-ssim vais pensar que vivemos no mato
sem ter a noção de civilização
sem manter contacto, sem educação
numa terra isolada, parada e perdida
tens de agradecer à centralização:
há muito que a informação é distorcida
na televisão até mete impressão
parece que alguém não quer que ela progrida
aqui dá-se abrigo e estende-se a mão
yira-se o frio e dá-se dormida
divide-se a fome, partilha-se o pão
de bom coração, cá não falta comida
ninguém se retrai face à confusão
por isso cuidado com a língua comprida
rápido cai, tem pouca duração…
e a reacção não é só prometida
presumo e não quero o que ela valida
no fundo é-me indiferente o que tu dizes
sou um discípulo da terra que humilda
e, rumo à abordagem, -ssumo as raízes

princesa do rio, dos anos a fio
na margem do tua majestosamente
com ar de inocente e de desafio
no qual eu confio e sou confidente
cidade dormente onde a gente tem brio
modesto vazio, pérola nascente
de olhar transparente, onde paro e crio
na casa e na cela para a qual volto sempre

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