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lirik lagu minha última letra – cesar mc

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[letra de “minha última letra”]

[intro]
yeah
césar mc
do morro do quadro pro mundo
das batalhas pra guerra

[verso 1]
é que o pai não tá full, tipo sun tzu, catando meus cacos
arte em meio à guerra? de fato!
enquanto a alma berra, eu frac-sso em meus atos
faço por amor e isso não é teatro
é pela periferia escura e isso é claro
mas tanta hipocrisia satura e eu tô farto
pois quando eu sangrei foi sozinho no meu quarto
então não me peça pra pôr poesia no prato, não
militância, jão? é gueto em ascensão!
para lutar por pão e também resistir
quantas vez, irmão? enquadro sem noção
tachado de ladrão e eu tive que -ssistir
dizem que é ficção, sobe nas facção
se acha que é ilusão, é só subir aqui
o mundo é frio e vão, gotas de sedução
caminho nesse chão, mas eu não sou daqui

[ponte]
eu não sou daqui
e não ando só
mas eu tenho amor

[verso 2]
se essa for a minha última letra
avisa pro rap que eu saí do jogo
virei madrugada sangrando a caneta
e suando pra cena que aplaude tão pouco
então se essa for minha última letra
avisa pra deus que ele tinha razão
o mundo é imundo e o medo do fundo
é o que embaça a resposta que traz salvação
avisa meus manos que o crime é cilada
o brilho da trilha é mais uma emboscada
o tudo é só nada e o nada diz tudo
vão dizer “dá nada” até que se vá tudo
então se essa for minha última letra
avisa ao papai que desculpa, o errado sou eu
e a mamãe que bem que ela avisou
inventei de sonhar sem sombrinha lá fora e choveu

[ponte 2]
yeah, yeah
ahn…
o mundo é mau, irmão, o caos é nítido
joga ou recua, então, não vou mentir pra tu
se o -ssunto é rua, jão, esquece o síndico!

[verso 3]
bando de cínicos, corrompem vínculos
no meu limite tô, e é bom que evite-o
se os sonhos vão ao chão, então levite-os
asas se formaram em precipícios
dane-se o mundo são, eu vim do hospício
lá fiz o meu sarau, saí invicto
se a era informação traz suicídios
a fé é a explicação além dos livros
e o meu flow é um pitbull em meio essa treta
farejo justiça até o fim da ampulheta
maldade de terno, gravata e prancheta
mas mesmo no inferno eu abraço a caneta
buscando sonhos na lage, eu corto e aparo
eles querem meu mal e eu já sinto no faro
quem tá na maldade sempre dá sinal
e eu tipo motô do busão: até vejo, mas não paro
se essa for minha última letra
se essa for minha última letra
avisa pra ela que o sorriso dela não faz mais efeito não
a droga do sorriso dela, que a deixava tão bela
mesmo eu sendo fera, meu tempo parava
pra ver seu sorriso perfeito

[ponte 3]
ahn, do morro do quadro pro mundo
eternizando freestyle na esquina
eu rimei pra ter tudo que tenho (tudo que tenho…)
mas tudo que tenho é a próxima rima

[verso 4]
e na quebrada escuto “plaw”
lá de fora o tiro mata o menino que voltava do trampo pro morro
o que fica são prantos da mãe, o latido dos cães e gritos de socorro
pipas e drones, homens e as cores
na terra de iphones, seringas e flores
avisa aos irmão que diz que rap é união
que vão mudar de opinião se pisarem nos bastidores
se essa for minha última bala
miro na depressão até a última linha
pois vidas que se vão num sentimento de ilusão
mas malandra é a solidão que nunca caminhou sozinha
me jogaram no fundo do poço
lá trombei com a samara, a famosa menina
chorando ela me disse: “cuidado, seu moço
da última vez que eu subi tinha monstros lá em cima”
e se essa for minha última frase
confesso que sempre escutei os ateus
o louco é que tudo que eles disseram, ahn
de alguma forma me leva pra deus

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