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lirik lagu kem somos nós – chullage

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[verso 1]
quem fomos nós
quem somos nós
donde viemos nós
p´ra onde vamos nós
de filhos de nzingas e faraós
‘pa filhos de domesticas e bulidores das o’s
de guerreiros shakas a negros brutalizados por bongós
de donos de terras a escravos nelas, de sobas a outlawz
tantos anos após
o tráfico de negros empilhados no porão dum navio numa viagem atroz
com um negreiro feroz
atrás de lucro veloz
levando milhares de nós p´ra fora d´áfrica a milhares de nós
nós
sem euros
sem ter voz
nós
em setúbal, montijo, monsanto, tires e linhó
da riqueza e esplendor do egito
p´ra bairros degradados na europa e américa, com falta de guito
da alegria de djembes, coras, balafons e cabaças de água
p´ra mpcp’s e rolands, reproduzindo os sons da nossa mágoa
de voodoo, candomblé e outras práticas mágicas
‘pa evangelismo cristão e outras praticas trágicas

[refrão]
se a gente não sabe quem foi
não sabe quem é
não sabe quem será
se a gente não sabe de onde vem
não sabe onde está
nem sabe ‘pra onde irá

[verso 2]
dos produtos naturais p´ra químicos e sintéticos
da seiva das plantas ‘pa cosméticos
feitos ‘pa outros tipos de cabelos e pele
da beleza núbia ‘pa beleza duma vogue ou elle
do nudismo a ténis e fatos de treino, feitos com a escravidão dos outros enquanto eles ganham bué papel
da construção das pirâmides ‘pa construção de expo 98’, euro 2004, ccb, metropolitano ou crel
de frutos, raízes e peixe fresco ‘po veneno do mcdonna’ e telepizza
da partilha da propriedade ‘pa ostentação do cartão visa
do s*xo sem preconceito aos tabús católicos
da erva pura ‘pa cisa, xamon fatela e venenos alcoólicos
das extensas famílias ‘pa famílias destruturadas
de mulheres divinizadas
a mulheres torturadas
de queens a shemas usadas
após 10 minutos de coro
de missangas ‘po ouro
de rituais alegres p´ro choro
de tribos ‘pa gangs
e derrames de sangue
sob luzes citadinas
do domínio de leões p´ro domínio de espécies caninas
de amplas aldeias p´ra blocos de betão aglomerados por trás de metrópoles finas
viemos nós
mas será que foi essa a evolução que quisemos nós

[refrão]
se a gente não sabe quem foi
não sabe quem é
não sabe quem será
se a gente não sabe de onde vem
não sabe onde está
nem sabe ‘pra onde irá
e assim nas mãos do opressor a gente estará
tudo o que o opressor quiser, ele nos fará
a nossa identidade deturpará
e pela eternidade nos explorará

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