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lirik lagu neste bairro – colectivo beatologia

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[verso 1: rato54]
este bairro está diferente
mais vazio, sombrio
as lágrimas secaram, não desaguam no rio
uns casaram, têm filhos
outros morreram
outros no saco a chorar a liberdade que perderam
uma velha dividida entre a bruxa e o evangelho
um velho nos copos no boteco vermelho
desço os blocos
estes putos não têm pulso
pedem*me trocos para ganzas e nites a vulso
adolescentes revoltados, sem rumo procuram aventura
paisanas dão times na viatura
ninguém ouve, ninguém vê
ninguém tem nada com isso
comem cachorros com as putas no fim de serviço
almas com medo, más intenções
já são poucos aqueles pelos quais me meto em confusões
já estou velho gordo, quero paz, não quero estrilho
não sou teu pai, por favor, não me chames filho
este bairro está diferente, perdeu a magia
o crime matou a paz que se viveu um dia
classe operária humilde, de punho forte
mais raízes do que asas, gente do norte
as tardes de funk no cruz
os bailes na berta
os abraços sentidos quando a saudade aperta
este bairro está diferente, mais vazio, sombrio
as lágrimas secaram, não desaguam no rio

[refrão: necxo]
tantos contos para o [?] quentes
tantos [?] tantos sonhos que ficam pendentes
quem se [exala?] para sempre, nem sempre consente
quem partilha a tua dor, nem sempre a sente

tantos contos para o [?] quentes
tantos [?] tantos sonhos que ficam pendentes
quem se [exala?] para sempre, nem sempre consente
quem partilha a tua dor, nem sempre a sente

[verso 2: necxo]
540 na investida
investiga o trajeto
criado numa avenida onde ninguém liga ao aspeto
eu mostro a vida pelo lado feio
mostro*te como se lida com quem nem te liga
e te invalida por inteiro
só pelo sítio de onde venho
sem sequer ouvir o paleio
porque sabem que em qualquer bairro, os projetos fica a meio
muitos vivem com receio
perigo espreita em toda esquina
e a esquina onde é o paradeiro
é aquilo que mais te incrimina
aqui não há meninas, só senhoras
com mais filhos do que dinheiro
costas cheias de más escolhas
olhos pesam o dia inteiro
sem emprego, não sabe manter o sossego mental
e não é só no estereótipo
que o meu bairro é social
se emprestas à vizinha, nunca vai ter cobrança
sem saber o que se avizinha
podes contar com a vizinhança
nós contamos com a mudança e descontamos por segurança
mas a proteção segura só se pendura na ignorância
a comissão é prioritária
tudo se quer, nada se faz
a multidão é mutilada
porque um [?] se faz
metem*te o rótulo de cadastrado e falam de inserção
e se não for monetária a étnica, a técnica deve ação
sou suspeito, diz o agente com uma atitude muito óbvia
mas suspeito que sou mais civilizado que muito bófia
nado numa maré de azar
e vou tentar cuspir no rio
para tentar rebentar colunas
levo a vida por um fio

[refrão: necxo]
tantos contos para o [?] quentes
tantos [?] tantos sonhos que ficam pendentes
quem se [exala?] para sempre, nem sempre consente
quem partilha a tua dor, nem sempre a sente

tantos contos para o [?] quentes
tantos [?] tantos sonhos que ficam pendentes
quem se [exala?] para sempre, nem sempre consente
quem partilha a tua dor, nem sempre a sente

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