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lirik lagu vai vendo – de leve

[verso 1: de leve]
aí, não tem mais caô, a mordomia acabo, morô? (demorô)
não tem mais conversa de festa com os amigos sem me levar, valeu amor? (uhum)
tô cansado de vou embora sem me esperar pra ir junto
e quando falo sério contigo cê quer sempre mudar de -ssunto (quem, eu?)
pede pra eu pagar as paradas procê quando tá dura
mas quando cê tem 30 conto eu aponto pra um restaurante cê jura que o dinheiro tem rumo
só o meu que serve pra consumo? (claro)
quando eu não tiver nem pra sua p-ssagem nem adianta falar “eu arrumo”
porque sumo e não -ssumo nem as mentira da desculpa (ah, até parece)
as suas são pior que as minhas, agora que sou eu quer jogar a culpa em cima? (é ruim hein)
é ruim? quer melhorar o clima?
então porque cê não viaja pra longe logo, com a porra da sua prima?
afinal, cê não quer terminar seu curso?
ou quer mudar o curso da viagem e ficar sem maquiagem e 10 barão pra fazer o buço?
tudo termina em pizza e a pizza termina saindo do meu bolso
e mais a aula particular que eu pago e fico no osso
sem um trocado pra gasolina pra ir pro trabalho (caralho)
não ganho dinheiro em aposta de baralho
vô parar de agir como paspalho agora que sei quanto cê me ama
deixa quieto
vamos ver se cê vai gostar de dividir a cama

[verso 2: de leve]
o seu fogo acende e apaga por dias, até cê me ligar ou vice versa
com história de que sente falta de quando me af-ga
até acredito no mito porque cê não quer a prova sem o gabarito
mas compreendo que é mentira
cê tira meu sangue igual um mosquito
não é nada bonito, isso funciona como um acordo
cê tava pensando em mim, eu tava treinando em como cornear sem ser corno
consegui mas cê nem sabe, ou sabe e se faz de babaca
o que dá no mesmo, porque cê não chia e a nossa relação não empaca
só espero que o dia que saiba não venha se redimir com uma faca
traiçoeira como uma cobra, cobrando fidelidade do segredo da vaca
cê acha o que? que é minha dona? tá fudida
tá muito mandona pro meu gosto, rala peito e vai ver o desgosto da sua vida
de ano a ano aparece uma nova mulé, mas a reclamação é a mesma
eu não sou de ferro se elas grudam igual uma lesma
e cê prefere ficar com suas amigas na festa, né?
dia seguinte me convida pra falar que tá com dor na testa
posso fazer nada, cê mesmo pediu (filho da puta)
calma amor, sem disputa, deixa explicar o que que houve, escuta (tem explicação não)
ah, é? então espero que cê fique bem, mas depois não vem que não tem
e toma a porra do seu walkman

[verso 3: de leve]
não entendo porque depois de toda briga cê me liga pra voltar pra você
parece que esqueceu o que aconteceu e vem cheia de conversa de bebê (ah meu bebê)
não gosto desses bagulho
eu tenho mermo meu orgulho, num borbulho em fantasia, chapado na realidade do barulho
primeiro trabalho, depois mulher, sabe como é que é?
vocês são um ciclo que reciclo, meu trabalho só tenho um
cê entende, né?
eu sei que cê pensa:
“vou me aproveitar desse otário
fico as suas custas, caso, ele arruma um caso, ganho casa e um novo armário”
tô ligado nas suas intenções
e é por isso mesmo que eu mantenho as minha ações e minha ligações extra-compromissais
queria comemorar nossa volta na paz
na real, hoje não vai dar, marquei com (ô-ou)
até mais

[refrão: mc marechal]
vai vendo
tava bem mais na moral sem nós tá namorando
simpática, formadora de caô
só vindo numa de que tá me amando quando eu tô comendo
diz até que vai comprar meu disco antes que o do wando duvido, tô esperando deitado pra não cansar
ouvindo um som
só tô malhando pra continuar mantendo
de leve, a vida eu vou levando
vai vendo
tava bem mais na moral sem nós tá namorando
simpática, formadora de caô
só vindo numa de que tá me amando quando eu tô comendo
diz até que vai comprar meu disco antes que o do wando duvido, tô esperando deitado pra não cansar
ouvindo um som
só tô malhando pra continuar mantendo
de leve, a vida eu vou levando

- de leve

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