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lirik lagu erga omnes – double trouble x alley

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[intro – flavinchi]
se eu tu achas que não vou vingar meu puto
com quem for preciso lutar, eu luto
tenho o meu orgulho, mudar não mudo
mergulho no vinho para entrar na mood
se eu não conseguir e falhar em tudo
eu volto a tentar até dar o fruto
a minha missão é mudar o mundo

[refrão – flavinchi]
já ninguém me para nem quando eu morrer
querem ver o meu fim, vocês nunca vão ver
porque o vosso ódio só me faz crescer
e o meu destino sou eu a escrever

[verso 1 – flavinchi]
eu tenho lágrimas que curam o meu ser
são essas que me fazem levantar
eu tenho evitado não me entender
e tento ocupar o meu lugar
matar ou morrer é ganhar e perder é pensar
e esquecer é negar e ceder o que a vida dá, dá
eu só vou saber o que é ter prazer
quando tiver aquilo que é preciso para chegar lá
e quando eu chegar lá
vão-me idolatrar como se fosse alá
sem misericórdia eu vou pô-los à andar
não estiques muito a corda que te pode salvar
tantas cordas à volta do meu pescoço
como se eu não fosse multifacetado p’ra saber sair do poço
muito criticado, é muito cão atrás do osso
e muito variado p’ra tornar o sal em doce
‘tou doente por dentro do ventre do rap que eu vendo
a doença que eu tenho é proeza que te deixa impotente
eu dou-te este momento p’ra não veres o que ‘tá a frente
seres atropelado como se fosse um acidente
a música é um -ssunto sério onde eu monto império
tenho andado a perceber como é que eu desvendo o mistério
onde eu fabrico tudo em mono p’ra depois vender em stereo
‘tou casado com o rap e não cometo adultério
e não tentes pensar que um dia eu não vou prosperar, não
e não tentes pensar que um dia eu não vou lá chegar, não
vocês tentam-me parar, não
vocês até podem duvidar, não
vocês tentam-me enfrentar e encarar sem perceberem
a que distância é que estão do chão

[refrão – flavinchi]
já ninguém me para nem quando eu morrer
querem ver o meu fim, vocês nunca vão ver
porque o vosso ódio só me faz crescer
e o meu destino sou eu a escrever

[verso 2 – walez]
conheço bué motherf-ckers
que vendiam a própria mãe só para me verem pelas costas
alguns deles até dizem ser meus tropas
ser meus brothas, c-cksuckers
mas eu lido com isso sem preocupação
eu sinto o cheiro à distância, a milhas digo onde eles estão
eles tentam estar no meu esp-ço, acham que eu sou vacilão
mas o caso muda de figura se eu dou para vilão
boy, o mundo onde eu estou é de guerras e confrontos
não é um conto de fadas, é onde as fadas vendem contos
é onde os tropas estão pr-ntos para -ssaltos à mão armada
se ganham eles ganham tudo, se perdem não perdem nada
desculpa lá mama, sei que errei bué mama
mas agora estou a tentar tirar o pé mama
desta puta desta vida que não presta
não sou mais o bebé que vias a dormir a sesta
e com sinceridade, já nem estou naquela idade
que chegava a casa bêbado e achavas novidade
já tenho maturidade, sou maior e vacinado
e eu agora bebo para ter alguma sanidade
tropas perguntam como é que eu estou
tão diferente do que era, boy o puto virou fera
e cansou de estar à espera, foi uma mudança tão better
que já ninguém sabe quem é que eu sou
não quero ficar parado na partida
não quero morrer na praia por isso eu estou na corrida
não digas que me conheces pelo que ouves na batida
porque eu não sou quem tu pensas, a verdade está escondida
tu não sabes o que eu p-ssei na vida
tu não sabes o que eu lutei na vida
boy eu cansei de não estar bem com a vida
que agora estou a fazer para ser alguém na vida!

[refrão – flavinchi]
já ninguém me para nem quando eu morrer
querem ver o meu fim, vocês nunca vão ver
porque o vosso ódio só me faz crescer
e o meu destino sou eu a escrever

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