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lirik lagu sede de sangue – dyion

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[intro]
já não penso na glória
quando penso dá insónia
seu peso é notório , na mente eufórica
por dentro é sinfónica por isso..

não penso na glória , quando penso na história
sinto peso na memória, a mente vira afónica
por dentro é simplória por isso

não penso na glória , não penso em ti agora
não penso em ir embora, o seu peso é diabólico
sei que se eu aparecer , sei que tu vais fazer
os possíveis ‘pa que eu não alcance a vitória

[refrão]
não tou atrás de um caminho pó’ trono
eles dizem que me ouviram mas não viram como
eu sei quе mentiram mas não me tiram sono
esse sorriso distantе (diz tanto) e não é assim tão longo

desde novo eu vi, vossas intenções malignas
já nem devo ouvir , ouve eu desenvolvi
ódio pelos quais , aqueles que eu me envolvi
venho devolver ou ir..
sofrendo ao poucos , nah não me vendo pós loucos

[verso 1]
é verdade eu fui lento , mas hoje o talento
faz com que eu vá lendo , ‘pós outros
cresci sempre em sufoco , e antes de viver
eu já lá fui bater nessa porta do céu
renegado eu vim ver o inferno na terra
hoje quem não se importa sou eu
diz*me que volta dou eu
se tudo o que faço vem e se envolve já não retorna p’ó meu
espaço e o laço se rompeu
nepia não quero o que e teu
mas mexe com o que é meu
acredita que ficas no foco este rap vira boss
e se calhar é mais real
o teu flex é bué podre porque vê*se que és bue pobre
p’a esconder carácter vaziu
atrás dessa máscara eu viu
sociopata o teu karma eu crio
acaba com a farça comparsa
essa raça de traça já tá por um fiu
a mim dá me graça ver*te virar carcaça quando
apenas só tás a ver passar navios
tou com sede de sangue eu sei isso é insano
já tentei ser tanto só que não consigo ser santo
sempre fui anti*social eu sentia sempre uma ansiedade
não tens ideia do que é ter sofrido devido a essa sociedade
rap tornou*se a medicina que elucida a realidade
progredi p’a dar chacina nessa sina
que não me ensina aquilo que é teu saudade
de facto nasci soldado
mas não é fixe sentires*te usado quando no fundo és o culpado
[refrão]
não tou atrás de um caminho pó’ trono
eles dizem que me ouviram mas não viram como
eu sei que mentiram mas não me tiram sono
esse sorriso distante e não é assim tão longo

desde novo eu vi, vossas intenções malignas
já nem devo ouvir , ouve eu desenvolvi
ódio pelos quais , aqueles que eu me envolvi
venho devolver ou ir..

sofrendo aos poucos nah não me vendo pós loucos

[verso 2]
sa foda tua opinão mano, és cópia do bando
nem combinas tanto, vens com biberão
e eu já bebi beirão, boy tu tira a mão
queres partilha vão, todos pó car*lho
tu e a tua cl!ck eu mando, anda em linha enquanto
alinho*os num campo, p’a nenhum sou brando
não fica’um sobrando, o sangue deles derramo
até que me vingue no fim e tu sintas o frio da minha gun
se eu vivo à afastar a morte, vivo à acartar o fardo
tive que apostar na sorte, boy eu vim lançar o dado
mudei o timbre pó’ que eu estimo, p’ra tocar no lado
hoje ponho ritmo no destino, só p’ra trocar*te o fado
eles querem que na vida rasteje
que não viva no eixo
que a querida me deixe
e evita o beijo
de seguida me aleije
não reflita as ideias
que evite o contexto
compita com seis
quando pito com cães
e fique com tudo aquilo que tens
nah . não te quero aqui já não sou mero ouvinte
só souberam vir, só se houver guito
tipíco estéreotipo ,que era o dito
de um falso erodito, sou quem opera o beat
seja em qualquer tipo..
vê me a conduzir hermafrodite
p’ra ti c*ck é pito
tropa ignora se sou feliz e
boca é porca e eu não quis isso
saf*da agora easy
móvel toca.. yo tou busy
pára agora pego a espada que é de prata
mata parasitas nem te safa o papa desta praga
que é pra quem só papa pitas
se palpitas , pau! patinas
ninguem pára o choque nem que sejas palpatinas
nunca foste competente nem patente tu tiveste
não é pelo teu cabelo larga o pente sua peste
tu já estás em maus lençóis deitas*te numa cama errada
queres fazer a dama rir mas só lhe deixas a piada (apiada)
esse teu egocentrismo que tu crias*te
foi à pala disso motherf*cker que tu vidraste
no ódio que me deste por isso é que eu aqui só vim de rastos
só queria o teu bem não porque é que tu te vingas*te
vou me tornar o artista na tua vista que tu nunca pintaste
acabou a brincadeira minha mira ta certeira
não é por uma carreira ou esse teu sorriso de hater
que eu vou rir acho

que tu hoje tás diferente de quem eu conheci um dia
não és real é o que diria tu seguiste por outra via
nesse comboio que se chama vida e descarrilaste

eu vejo estas cicatrizes pa lembrar os meus deslizes
como se fossem avisos não importa o que tu dizes já nem reajo

não te vou chamar de mano no fundo és só um bacano
pensas de forma arrogante tens mania que és grande
mas no meio deste oceano és só um reacho

tou com sede de sangue eu sei isso é insano
já tentei ser tanto só que não consigo ser santo (x2)

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