a b c d e f g h i j k l m n o p q r s t u v w x y z 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 #

lirik lagu na corda bamba – grognation

[intro: papillon]
aqui me encontro
aqui me encontro
sobre esta corda bamba
que chama-mos vida
essa fina linha suspensa
sobre mar de rosas e espinhos
aqui me encontro
de braços abertos
esperando que o pouco equilíbrio que tenho sirva
para terminar o que falta do meu caminho

[verso 1: nastyfactor]
porque eu não sei se há
haver um bulls para um recém licenciado
na minha zona também ninguém sabe
já ninguém se importa se uma porta não se abre
porque a esperança está morta
com uma sorte do nosso lado
sou da geração perdida
mas eu não sei bem porque
será que é por viver sem medo
-ssim à mercê
do destino
que se foda eu ‘tou pr-nto ele que venha
eu não o subestimo mas que se foda o amanhã, mano
acanha-me, apanha-me o crânio
não sou exemplo
que isso não é vida é unânime
mas eu não ‘tou isento
são coisas que dão animo
aos jovens que eu represento
ser generalizado são uns 80%
e esta é para quem sempre luta
ciente duca, educa
só dá em nunca, dá a nuca
não desiste quando existe a primeira dificuldade
tipo as greves da cp em dias de faculdade

[refrão: papillon]
aqui vou balançar
eu vou balançando
dançando ao som do meu percurso (ya)
vida é uma escola preparatória
mudar de trajectória
só me’mo em ultimo recurso (ya)
nada é impossível
mas não vês galinhas no dentista
enquanto uma vaca tosse (ya)
entre ser e não ser
ter e não ter
quero entender
pois meu deus ainda estou confuso (ya)

[verso 2: prizko]
no mundo há uma falha
nos valores confundo amplo
atravessá-la é uma batalha
e eu caminho como um sonâmbulo
pesa centos que me valham
o equilíbrio em young
concentrado numa mortalha
sou cabeça na lua em plano
apelo ao livre arbítrio
sigo à risca os sinais
um l entre o espírito
e a mística mente dos mortais
unifico-me e crio
não tanto como os demais
movo-me sem desvio
e desvendo códigos universais
uns com mais outros com menos brio
que fazem perder o sono
e terem posto vontade ao contrário
a contrair o abandono
do ensino secundário
ter ficado só com o 9º
com bom senso sem horário
a correr atrás do sonho
protejo o teu suponho
sejas ateu acredita
a deus nem eu me oponho
[?]
monta a tua firma
conforme a fome que tenhas
e força fora da norma
de forma que venhas
até soma sem desgaste
sonda por aqui
que quem dorme à sombra só sonha
não se empenha o quanto baste

[bridge]
aqui me encontro
aqui me encontro
sobre esta corda bamba
que chama-mos vida
essa fina linha suspensa
sobre mar de rosas e espinhos
aqui me encontro
de braços abertos
esperando que o pouco equilíbrio que tenho sirva
para terminar o que falta do meu caminho

[verso 3: harold]
nunca fui agarrado aos livros
tenho os meus motivos
tenho objectivos alguns deles educativos
quis ser tanta coisa
e hoje eu sou bué pensativo
derivo no que escrevo
rap é céu eu sou nativo
penso em montar a minha banca
do x a branca
quando vejo o bolso roto
e contas até a garganta
gente ri-se agora cantas
não trabalhas porquê?
trabalhei tanto o meu sk!ll
mas não conta para um cv
‘tou farto de distribuir luz e dias
não ouço nada
o móvel não vibra
nem sequer uma chamada
o people ‘tá na estrada
seguindo o que lhe move
menos love pela guita
mais love pelo hip hop
hoje deixei a faculdade
‘tou quase no desespero
andei meses a experimentá-la
e já nem sei aquilo que eu quero
desilusão eu supero
mas espero voltar ao estudo
um enterro dos meus livros
só para depois do canudo
tempo do escudo
vacas fats
people m-ssudo
o gajo [?]
eu vejo contas e cheques
vejo montras moleques
de posses armados em boss
a guiar calhambeques
não ser um sam, um valete
mas saber que me orgulhei
alcancei
agora colho aquilo que semeei

- grognation

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