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lirik lagu farol – ​haigha

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[refrão]
farol na falésia
fracções com falácias
falecem os efémeros
fotões de eficácia

[verso 1: haigha]
loucos misantropos
pára*quedas rotos
kamikazis soltos
cala e come socos
som que embala poucos
(e enche)
encéfalos ocos
choca*os ver o monstro
a mirar o trono
a hermitar no topo
a inventar o fogo
(numa de…)
fundir titânio
descobrir o subterrâneo
transborda da racha o pânico
e emerge o caos vulcânico
liberto daemons em frequências tântricas
expansões sonoras quânticas
novas drogas melódicas
sem métrica palpável
estóico ubermensch
asceta caminhada
é solo minado
a creditar o silogismo ilógico
de que tudo equivale nada
esqueleto pós*moderno
sem querer ser levado a sério
de placenta surjo sujo
mato tudo
queimo o mundo
corre, puto
(isto é…)
isto é se ignorares o facto
que o feio idem é belo
acata o paradoxo
que satanás impele

[refrão: haigha]
farol na falésia
fracções com falácias
falecem os efémeros
fotões de eficácia

[verso 2: o diabo impele]
quis exumar o teu cadáver
essa é de purga
vê*me golfar*te
a minha náusea
duplo eu, sem teto
a deambular p’las ruas de praga
praga, droogie
dei vida ao doppelgänger
qual pesadelo de acordar
na cama de yaacov
mas meu sermão é fruto
das minhas tragédias
noites incontáveis a bailar
com os meus demónios
tal epidemia da dança
de 1518

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