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lirik lagu rotina – heyoan

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[intro: trechos do poema “eu sei, mas não devia”]
“eu sei que a gente se acostuma. mas não devia…
a gente se acostuma a morar em apartamentos de fundos e já não ter outra vista que não as janelas ao redor
a gente se acostuma a acordar de manhã, sobressaltado porque está na hora
e a lutar para ganhar o dinheiro com que pagar
e a pagar mais do que as coisas valem
a gente se acostuma a esperar o dia inteiro
a ser ignorado quando precisava tanto ser visto
a ler o jornal no ônibus porque não pode perder o tempo de viagem
a cochilar no ônibus porque está cansado
a deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia.”

[verso 1]
luto pra moldar a realidade
e o que tá além das virtudes que levo, eu deixo à parte
mais certo que eternidade é que não tem tempo a perder
rotinas, coisas que repetem, são o abismo de viver
é difícil entender, nem a família mantém
casamentos forçados, se só importam os bens
no meio dos b.o. eu sobro, então ignoro
e quando olho eu tô ac-mulado, não aceito o ódio
não aceito não poder dormir dentro de casa
tô cansado de discussão, briga por situação rasa
me julgam porque “não dou valor a tudo que eu tenho”
não percebem a névoa que ofusca o meu desempenho
não sirvo pra saciar outra sede, namorei poucas vezes
alimentamos o receio de decepcionar
ou de tudo virar a mesma coisa no final
nunca me achei “normal”, então se coloque no lugar
é engraçado, o costume é maleável
fiz dos meus raps o meu corre, e meu melhor hábito
então habito os vitrais desse santuário
e desses sentimentos profundos eu sou o emissário
ando pelo mundo e observo o movimento
desfrutando a natureza, extensão do espaço e o tempo
nem tudo tem sentido, nem tudo precisa ter um sentido
glória ao pai, peço perdão, não reclamo um dia vivo
não quero p-ssar danos, é melhor -ssim
iniciando coisas novas e a atrasos dando seu fim
questionei a honra que cegou os princípios
pelo respeito que nunca caiu num precipício
eu sei que dificuldades existem pra nos provar
por isso não abaixo a cabeça, dói menos aceitar
que a beleza mora na maneira de se olhar
e pra presenciar bondade é necessário caminhar

[verso 2]
quebro a maldade e faço a magia brotar
com a sutileza de uma paleta de cores, são lindos
seus olhos são lindos e eu pintei umas flores
hoje eu sou mais próximo, ainda me sinto longe
saio lá fora pro barulho não incomodar
eu mentalizo algo tão bom como ouvir o som do mar
rotinas são lembretes pra se aprimorar
pra que a dor não seja motivo de se aproximar
pra que cada batimento entre em consentimento
procuro usar da melhor forma aquilo que eu tenho
p-ssar com humildade o conhecimento
explicar as causas pra diminuir os efeitos
daquilo que limita ou daquilo que te apaga
não me prenda a telas, não me prenda a placas
quando querem te testar a sensação é a vaga
questione toda sala caso sinta ela pesada
já p-ssei coisas que não desejo a ninguém na vida
queimando letras que estavam em gavetas de coisas perdidas
tragédias que acontecem devem ser pensadas
a maioria das que acontecem, ser esquecidas
mas não adianta viver querendo evitar a fadiga
o movimento consciente sempre nos protege
boas coincidências e boas notícias
vença a rotina pra extrair sua parte positiva

[saída: trechos do poema “eu sei, mas não devia”]
“às salas fechadas de ar condicionado e cheiro de cigarro
à luz artificial de ligeiro tremor
ao choque que os olhos levam na luz natural
às bactérias da água potável
a gente se acostuma a coisas demais, para não sofrer”

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