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lirik lagu o império – ikonoklasta

[verso 1]
fresco, saído do chuveiro, passo o brilho no cabelo
galo o espelho: “porra, esse n*gga é belo!”
chuto o cheiro dos boda, vou assistir o meu kota
n’o império, maro o ula, tenho de meter roda!
kango duas bitolas, xê dred, tou em forma
dama que não me morrer?! só se a luz não ‘tiver boa
até maria me galou disse: “iihhh tás fofo”
“xê garina, não sabia, mas você tem bom gosto!”
prozeio um coche no portão, que é p’ra todos me notarem
vizinho berra: ”é ilusãwé, só pra ti falar né?”
porra, inveja é lixado, até só fiquei calado
a fama desse wí é de mais*velho rebarbado
chego no tal de império, o porteiro é meu dred
só a importância! ah, tе passei à frente
chamеi um poster tipo, sua excelência o presidente
e bokwei na disco tipo tava a bokwar no gabinete

[refrão]
todas as damas dizem “uh, como ele é bom”
eu olho à volta e digo: “tu! traz cá o batôn”
e isso não é p’ra me gabar, as damas gostam me galar
e os machos delas dizem “uh granda cabron!”
todas as damas dizem “uh, como ele é bom”
eu olho à volta e digo: “tu! traz cá o batôn”
e isso não é p’ra me gabar, as damas gostam me galar
e os machos delas dizem “uh granda cabron!”
[verso 2]
e eu ‘tou na pista tipo o rei do império
fintas e esquindivas tipo nos filmes do van*damme
mawas do pongue, sou atualizado e moderno
é cada golpe qu’aplico que tiro damas do sério
e há 3 kuarras a me marar, mas não são bom minério
porque eu no mínimo sou prata (ou ouro)
e elas são maganésio
fazem a aproximação, tiram a língua “ai não!”
e ao roçarem eu berro: ”xê, tira a mão do sardão”
dou costa e continuo, sou janota e popozudo
só pisco o olho em dama acompanhada
melhor se for gandulo, porque eu gosto de p*ss’
mas também curto de bilo, e se esta noite não produz mamas, vai haver estrilho
não sou do estilo das armas, nunca fui fã do gatilho
mas dei o brilho na naifa, sou produtor de sorrisos
mas neste sítio são nainas, tipo são todos pacíficos
então bazam p’ra casa, fico na pista sozinho

[refrão]
todas as damas dizem “uh, como ele é bom”
eu olho à volta e digo: “tu! traz cá o batôn”
e isso não é p’ra me gabar, as damas gostam me galar
e os machos delas dizem “uh granda cabron!”
todas as damas dizem “uh, como ele é bom”
eu olho à volta e digo: “tu! traz cá o batôn”
e isso não é p’ra me gabar, as damas gostam me galar
e os machos delas dizem “uh granda cabron!”
[verso 3]
tipo que a hora chegou, real n*ggaz s’encostam
os meus brada são show, bling e wella se rodam
falamos rau, rau, rau; vinco na cara, sou mau!
quem achas que ganha a competição?
g*spot é claro, mas só porque eu não tô no mambo
porque, bro’, eu não dou chances
se alguém me rompe eu lhe escarro!
você tem cara de boelo, m’empresta só o teu carro
tenho uma p*ss’ pr’acompanhar, vou só e volto num estalo
e não vem com wero*wero, tiriri e friki*friki
porque ou emprestas a bem, ou passas mal no cafrique
“uhhh xheuuu” ,xê mwadiê, ‘tou no chão a ver escuro
o wí afinal é cinturão preto no judo

[outro]
ehh, tasse bem mwadiê, tava só a brincar contigo
com’é então kota? tá porreiro
com’é, calma aí mô securita, não é preciso
não é, não é, ‘tasse bem né?
esse é meu dred, né? né meu irmão? com’é?
ê, ê, nu precisa me tirar então, nu precisa s’enervar
vou ficar já calmo
‘tô te falar então, tô te falar, não tô te falar me’mo a sério
com’é então bro’, no me tira, no me tira
mô irmão vai cantar hoje
yá, mambo até já vai começar, cum’é?
pô, g’anda malaike, porra
nu deixa já um gajo ficar ou o caralho

- ikonoklasta

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