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lirik lagu projeções – jhow campos

[introdução]
milhão de emoções, frustrações, tentações, que por sua vez criam situações, sensações..
não vou rotular essas projeções
o nome disso, fica por conta das duas noções, e imaginações

[verso 1]
preto no branco
azul no pardo
escuro no claro
pra um momento bom
coloca sal nesse caldo
calçado molhado
inteiro quebrado
no bolso o recado que me deixou acuado, devia ter lembrado

escrever com a alma é pra poucos, isso já foi falado
deixar fluir o pensamento e simplesmente ficar calado
silêncio reside nos que tem mais pra falar
porém a boca só abre quando a alma transbordar

luz, luz, luz, vida em ação
pisando em pregos e espinhos espalhados pelo chão
caminho estreito, sem cor, sem solução
quebra cabeça doentio, sem resolução
pobre de beleza, sem direção

cadê o sorriso ?
cadê a alegria ?
achei que ia ter todo dia
só encontro saudade
frustração tardia
e trago o pensamento de quem percebe tudo calado, com a boca trancada, mente aberta, e alma fria

esfria a mente bom vivant só vai ter o que merece
o que trampou pra conquistar, do contrário esquece
cê quer ter vida de patrão com essa alma podre ?
sinceridade as vezes machuca, e que ela te encontre

a vida é rápida, o tempo inimigo
os dias frios
a mente é cheia, os sorrisos esc-ssos, o mundo vazio
o caminho estreito, as flores vivas, mas o mundo é sombrio
o céu nublado, as ruas cheias, cérebro febril

[refrão] 2x
milhão de emoções, e de frustrações, e de tentações
se tornam situações
deguste das sensações
a vida é só você, e suas ações

[verso 2]
me libertando das algemas da rotina que me prendem
lisonjeando as imagens na retina que me surpreendem
me entregando aos milagres do coração que me rendem
me entrego de corpo e alma esses sonhos que me acendem

a cada p-sso, um entrelaço
palavras rudes engasgo
engajado no traje de mago
a linha é rente, e de repente eu me embaraço
porém conheço bem o espaço
de paz e amor, aceito um pedaço

brilhante como vênus
ofuscante como um diamante
venho cheio de veneno
diferente do que era antes
com o pé no precipício que me leva a dois caminhos diferentes
inferno eterno
oi vida eterna jubilante

nunca fui eu mesmo, e com isso me surpreendo
mas ultimamente venho sentindo o verdadeiro eu nascendo
entre topos e poços, e minha alma se corroendo
agonizando e se debatendo, mas ainda sobrevivendo

e vivendo, a farça que disfarça a caça
por dinheiro e poder, já que aqui nada é de graça
a vida é cara, é rara.. muito pouco aproveitada
eu quebro a cara, e conserto.. mas de mim, esse mundo não leva mais nada

[ponte]
entre templos e cinzas, construções e ruínas

- jhow campos

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