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lirik lagu deixa nóis cantar o som…(pra vila) – jovem esco

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[verso 1]
reveste minha mente, majestosamente
doente nos beat, vomito fluídos ilicitos
distorcido, eu friso. vazio carregado, reações do distrito
um salve pros manos envolvidos nisso
vida longa!salute!um brinde
envolvido naquilo que deve ser feito
só faço o que faço e -ssim faço efeito
contrário de quem fala, só chega e faz
vida p-ssa, p-ssagem é cara
as vezes chapado, as vezes de cara
sem roteiro, instinto implaca
preces em transe, bruto, sujo, culto
invoco e desfruto o poder oculto
potencia discreta, mão que move o mundo
alma luta, jamais tá de luto
monstro do pantâno. flow insano
pés sangrando, corre os escombros
porre até os ossos, quem são os nossos
na hora que exige a firmeza dos homens
os covarde se esconde, observo em silêncio
minha alma, meu dia, minha noite
minha mente, meu pente
tem fome de legado influente, constantemente
respiro a fumaça, inalo os drama
exalo as trama, cartadas na lama
sem tempo pra desandar, os cortes abertos sangram verdades
eles acharam que eu tava de palhaçada
até ver que não é papo isso é mais do que palavras

[refrão]
ôooô!
deixa nóis cantar o som
ôooô!
e viva essa sensação
ôooô!
essa vem de quebrada
jovens guerreiros que não se entregam por nada
ôooô!
essa idéia vai pra vila
ôooô!
isso aqui tá muito bom
ôooô!
deixa o vinho sangrar
parados na esquina, continuam a sonhar e buscar

[verso 2]
segue a rota, acelera até o topo
hoje mais que demência, fodo as consequências
fodo a corvadia. fodo a fraqueza. foda e displicente, pulou de cabeça
casa treme, os covarde treme
nata não é creme, é crime de la crime
presença da essência, vago fica pasmo
odeiam enganados, não olham nos olhos
meus olhos focados, no embalo do som
tudo slow motion, sou essa função
rap coração, to na função
sem visão, pra bajulação
grato, bençãos, peço proteção; coroação
se o corpo é templo, vela de ganja é meu incenso
acendo e contemplo
ahn!
é tudo que podemos, sem baixar a cabeça
chego junto, quente; o magma corre em minhas veias
tantos de cria no gueto, que lidam com o pior!
sem hipocrisia, ter dinheiro é melhor
minha alma, é-um-vulto
pulsam! um corte nesses puto
são demonios que nos sugam
meu trampo neles é tipo um mafuba
cada minuto é uma vitória, diante tanta contradição
o palácio vende falsa esperança mas não compro não

[refrão]
ôooô!
deixa nóis cantar o som
ôooô!
e viva essa sensação
ôooô!
essa vem de quebrada
jovens guerreiros que não se entregam por nada
ôooô!
essa idéia vai pra vila
ôooô!
isso aqui tá muito bom
ôooô!
deixa o vinho sangrar
parados na esquina, continuam a sonhar e buscar

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