lirik lagu o que eras – keso
[letra de “o que eras”]
[verso 1]
sempre me perguntei
qual a tua razão
resposta emitida pelo corpo no caixão
nem me despeço, é triste demais
esta sentença
já muito pensei que tal pudesse acontecer
suas palavras eram água pura para eu beber
sua bondade enriquecia pobres à sua passagem
tocava*se, sentia*se, não era uma miragem
para ti que estás no céu
não sei se estás a gostar
[?] a vida muito calma demora tudo a passar
ao contrário do que tinhas guardado no teu destino
mudaste o passaporte para nome desconhecido
por fotos recordamos os teus sorrisos eternos
suas pegadas eram ouvidas em melódias de vénus
marcavas a presença no coração dos mais novos
eras motivos de orgulho que nos faz sentir remorsos
aqueles que sempre unidos davam tanga ao segurança
varríamos a feira em plena crise e na poupança
mas agora afastados por uma razão mais que forçada
desintegrados mas nunca esqueceremos nada
[bridge]
eras o que eras
eras o que eras
[refrão]
a mística perdeu*se
nos olhos refletido
rugas, cicatrizes são marcas no tempo ativo
fraco e chupado, mentalmente destruído
vejo a tua imagem, só penso em chorar contigo
a mística perdeu*se
nos olhos refletido
rugas, cicatrizes são marcas no tempo ativo
fraco e chupado, mentalmente destruído
vejo a tua imagem, só penso em chorar contigo
e só pensei chorar contigo (contigo)
[verso 2]
já fomos o que fomos
somos o que somos
afastados mas ligados por filhos e novos ramos
dizem velhos, sentados nos bancos bebem cerveja
o antigamente é belo
dizem*me para fazer inveja
mas não duvido que o seja
o que era puro, morreu
a mística enfraquece, mas só cá fiquei eu
dava tudo por tudo
por ter um dia diferente
não tinham nada mas criavam brinquedos para a sua gente
descalços para a escola, não havia sacola
nas costas levam sacos pesados por uma esmola
não [?] almas
que ficam quentes no frio
olhavam*se nos olhos, escondendo um arrepio
não era um criminoso
apenas cresceu revoltado
o dinheiro que juntava, pela mãe o era roubado
vivia num cubículo com os pais
junto ao [?]
cortina a meia casa, [gregava?] num latão
podia ser como era
mas o seu coração é belo
nunca guardo [?] deixava, era o primeiro
mas o [?] ficava tudo por aqui
afinal o pouco que tinha
acabou por perder aqui
[bridge]
eras o que eras
eras o que eras
[refrão]
a mística perdeu*se
nos olhos refletido
rugas, cicatrizes são marcas no tempo ativo
fraco e chupado, mentalmente destruído
vejo a tua imagem, só penso em chorar contigo
a mística perdeu*se
nos olhos refletido
rugas, cicatrizes são marcas no tempo ativo
fraco e chupado, mentalmente destruído
vejo a tua imagem, só penso em chorar contigo
e só pensei chorar contigo (contigo)
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