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lirik lagu dox i (infância) – mano brian

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o contato com a informática começou cedo
minha mãe já gostava então tive desde o berço
no ms*dos jogando duke nukem, carmen sandiego
passa horas no computador era melhor que meu nintendo
engraçado como as coisas evoluem com o tempo
mas jamais perdem a essência e a significância do momento
lembro de enxergar como se um novo mundo fosse aberto
e hoje ainda olhar pro monitor com esse mesmo sentimento
aprendendo a cada cl!ck. next, next, install, finish
se eu clicar aqui o que será que… *tam* vish…
tentativa e erro, melhor jeito não existe
esqueça documentação e nunca leia o readme
cresci numa casa simples, filho da professora de inglês
com um vhs assistindo magic english
um dia quase explodi de felicidade, lembro bem
quando vi ela chegando do trabalho com um box do army*men
jogando e ouvindo música, práticamente ficava em tranze
desbravando os level no diablo escutando o cd do yani
muleke cheio de marra, com uma fita do tim maia
só podia dar em treta essas influência errada
meu estilo ja era louco, foi quando tudo piorou
e descobri o tal do rap com gabriel, o pensador
juntei as peças do quebra*cabeça e uma grande imagem se formou
ficou clara a mensagem passada atravez do flow
iron maiden, black sabatath, também não parava de escutar
‘rock ‘and roll racing’ curtindo born to be wild
ohh sweet child o’mine, que tempo foi esse
e não volta nunca mais
mesmo com pouco dinheiro, não faltou cultura e informação
e minha vontade de aprender é como a fome de um leão
porém meus primeiros anos na escola não foram nada bons
sempre metido em briga ou em alguma discussão
apesar de entender a matéria, era um dos piores alunos
meu organismo rejeitava a forma antiquada de estudo
em casa aprendia melhor e não terminava em murro
só umas chinelada quando apr*ntava muito
mas sempre foi o lugar onde melhor desenvolvi
sem riquinho esn0be querendo passar inveja e se exibir
‘olha o que comprei brian.. o novo buzzlightyear’
enfia no c* e vai pro infinito e além com isso ai
na sala de aula não mediam esforços pra me oprimir
o que eu fazia era sempre diferente de mais pra repetir
meu estilo único combinado com a capacidade de insistir
é o que mais fez os outros me odiar por existir
se eu contar quantas veses apontaram o dedo pra mim
tentando me humilhar e me diminuir
no final sobrevivi e fiz um dox do que vivi
o que sobrou foi a experiência e uns bad block pra corrigir

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