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lirik lagu o lado certo da vida errada – mano fler

[intro: mano fler]
é… eu sei bem o que é ser o lado certo da vida errada, certo?
é o bonde dos motoqueiro fantasma, tá com medo vaza
só quem é tá na faixa de gaza
[?]

[refrão: x4nd0m]
vivo nós somos traídos
mortos deixamos saudades
presos somos esquecidos, por falsos amigos
atrás das grades

[verso 1: mano fler]
eu acredito em você
liberdade vem em mim
pra vencer pulei do berço
diariamente bem cedinho
no começo eu já penso
como pode ser o fim
agradeço, não esqueço
que a mudança vem dе mim

eu confesso também fui um otário mas venci
embalado, réu primário
só maconha, só [?]
traficava, assaltava
não investia o din din
só pеnsava no momento
se fodendo eu aprendi
1100 cilindradas
entre a cruz e a espada
de capuz e as quadrada
com a coragem e a cara
com aquele dinheiro sujo minha mãe eu ajudava
quando ela descobriu, só chorava, me xingava
ajoelhada ela orava para mim não se envolver
enquanto isso quem julgava na minha frente eu vi morrer
sempre louco
realizando vários sonhos de infância
dei trabalho pros polícia
os socorristas da ambulância
não temia a sirene, espancava os [?]
o [?] quebrada que mandava na zn
nosso crime não foi creme
sempre o plano inteligente
as granada, os colete
ia só nas fita quente
transparente era os pente
meus parente descontente
não curtia andar com a gente
contra mão eu indo em frente

consciente do perigo
senti falta de uns bandido
que dizia ser amigo
e me esqueceu lá no presídio
dividi os que era homem
dos loki que era menino
dei ouvido para os antigo
e veio vindo mais artigos
com a responsa evoluindo
de índio para pajé da tribo
com o saldo positivo da minha conta só subindo
comentado em todo morro
pelas puta, os puto, os primo
lista grande de homicídio, só vivendo foragido
o juiz só expedindo vários mandato explodindo
só pros bota invadindo minha casa dando tiro
[refrão: mano fler & x4nd0m]
eu já vendi umas droga e era chamado de louco
e o cientista construindo bomba na cara do povo
que se faz de bobo e a real finge não ver
que o culpado do terror pode ser eu e você
[x2]

vivo nós somos traídos
mortos deixamos saudades
presos somos esquecidos, por falsos amigos
atrás das grades
[x2]

[verso 2: mano fler]
um bom mano na cadeia
um dia comentou comigo
que a visão só é 3d
quando é verdadeiro instinto
o danilo acredito
valorizo seu instinto
se o moleque é zica braba
eu divido o vinho tinto
cataliso, *n*liso
absorvo o que preciso
firme piso nesses piso de granizo indeciso
de fofoca, badarosca
sai de mim vê se toca
se é baguá a casa lota
os bigode tá de volta
o cabeça arremessada na calçada de boné
só cheirava, não pagava
deu a mão pra lúcifer
foi pro hotel transilvânia
onde a paz é momentânea
amizades instantâneas
a scania subterrânea

aprenda a se conformar
que essa fita que cê vive
engordou os patife
tá no osso real crime
tio patinhas sofre menos
quer nadar no seu dinheiro
não quero nadar no seu pra ser feliz e verdadeiro
de voleio e pegou de prima
dinheiro vem, dinheiro vai, dinheiro ensina
eu fui mesmo um mau exemplo mas pulei de vida
e era azedo
hoje vejo que a humildade é rica
tem milhões de visualizações se achando o pica
mas respeito primeiro não se compra, conquista
converseiro é tiroteio
é o estilo de vida
dos bandoleiro verdadeiro da periferia

[refrão: mano fler & x4nd0m]
eu já vendi umas drogas e era chamado de louco
e o cientista construindo bomba na cara do povo
que se faz de bobo e a real finge não ver
que o culpado do terror pode ser eu e você
[x2]

vivo nós somos traídos
mortos deixamos saudades
presos somos esquecidos, por falsos amigos
atrás das grades
[x2]

[outro: mano fler & x4nd0m]
meus avós, meus antepassados me falam do paraíso
quando ajoelhei pra cristo e implorei meu perdão, meu perdão

meus avós, meus antepassados me falam do paraíso
quando ajoelhei pra cristo e eu implorei o meu perdão

- mano fler

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