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lirik lagu rap crespo pt 2 – mck

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[letra de “rap crespo pt 2” featuring tássia reis & aline frazão]

[intro: mck]
masta, masta, masta, masta, masta k
é claro que a revolução não vai passar na televisão
katrô*katrô, a minha mana aline frazão
mck, dá*lhe, dá*lhe, dá*lhe, dá*lhe, mô katrô
katrô, é o sambala no beat

[verso 1: mck]
rap crespo parte dois, claro que não é só cabelo
genocídio cultural, autêntico flagelo
mataram a identidade, a história e o elo
de um povo alegre que vivia em paz, modelo
pacificamente invadido, iludido por missionários
lobos em pele de ovelhas, salafrários
arracaram nossos nomes, baptizaram nzinga em ana
deixaram miséria e fome, violaram as nossas manas
angola, ghana, zimbabué, botswana
fizeram nosso continente casa da mãe joana
ridículo, fomos estratificados
duas classes de pretos, indignas e assimilados
segregaram*nos em casebres de chapa e lata
futuro condenado, traçado pela acrópole
explorados à distância em nome da metrópole
[refrão: aline frazão]
esse muro de segregação é uma porta
vais abrir ou não ?
teu privilégio é uma chave de ouro
um zurpado do nosso chão
esse muro de segregação é um espelho
vais olhar ou não ?
cabelo é templo, memória é a razão
cantão livre multidão

[verso 2: mck]
não existe colono bom, esquece isso meu mano
presta atenção ao som, até hoje sentimos os danos
da riqueza saqueada, não foi só matéria prima
foram roças, foram minas, vidas e auto estima
é hora da mudança e inversão do quadro
eu ‘tou ligado que combate será árduo
a ministra da cultura devia usar um crespo
mas não é só ela, ela e todo o resto
props p’ra mara dalva que exibe o mambo na tela
lázaro, thaís, orgulhos da favela
atitude e consciência no cinema e na novela
beyoncé, kendrick, rest in peace mandela
orienegma, lueji, nossos nomes estão de volta
teu preconceito trás revolta, colono mente e volta
as algemas são mentais, é necessário mente solta
p’ra ser preciso, eu não vim pedir favores
o que eu preciso é igualdade e valores
va*va*va*valores
[pré*refrão: aline frazão]
igualdade de valores, eu não vim pedir favores
o muro nos separa pelo [?] senhores
ódios nos atrasa, corpo [?] louvores
abre os olhos, reconhece
essa chave não te pertence
essa chave não te pertence

[refrão: aline frazão]
esse muro de segregação é uma porta
vais abrir ou não ?
teu privilégio é uma chave de ouro
um zurpado do nosso chão
esse muro de segregação é um espelho
vais olhar ou não ?
cabelo é templo, memória é a razão
cantão livre multidão

[verso 1: tássia reis]
meu cabelo crespo é protesto
resistência visual, que geral entende o texto
nada modesto, muito belo, eu atesto
alguns julgam feio e quem me julga é desonesto
pretexto a padronizar o gosto
dizendo que não presto, e me forçando oposto
não vou me [?] crespo, não*não
luto, esse é o meu manifesto
conquista, saí com o meu afro natural
na revista e não era policial
e fui bem vista na capa destaque, a princ*p*l
sendo o espelho de p’ra tantas que não se enxergam em tal
na real, a sociedade não alisa
pelo contrário, espanca e te criminaliza
como fez com luana, nos tratam como praga
como o rafael braga, já tanto tempo em cana
[refrão: aline frazão]
esse muro de segregação é uma porta
vais abrir ou não ?
teu privilégio é uma chave de ouro
um zurpado do nosso chão
esse muro de segregação é um espelho
vais olhar ou não ?
cabelo é templo, memória é a razão
cantão livre multidão

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