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lirik lagu conto bafiento – mundo segundo

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[intro]
isto é talvez ridículo aos ouvidos
de quem por não saber o que é olhar para as coisas
não compreende quem fala delas
com o modo de falar que reparar para elas ensina

[verso 1: mundo segundo]
que o sol se levante sem um triste semblante
o mal corto como um diamante, nunca relutante
e jamais cintilante de vaidade reluzente
sinto a dor de um caminhante sobre cinza incandescente
(enquanto) o ódio propaga nas ruas onde o pecado mora
(no peito) a saudade aperta como a dor de quem partiu para fora
(e) o sofrimento é similar ao de uma mãe que chora
(quando) ora por um filho que parte fora da sua hora
nunca cabisbaixo nestes versos que encaixo
jamais me rebaixo, facho leva ordem de desp*cho
(sou) resiliente como o sol nascente, eu volto sempre
mais um dia nesta luta de labuta permanente
permaneço num endereço onde o amor não tem preço
onde o apreço te acalma se tens a alma do avesso
recebo o dobro do que ofereço, o que ofereço é genuíno
é o destino de um peregrino até o badalar do sino
[verso 2: bezegol]
tem calma, querem mais um discípulo, não lhes dou capítulo
sou mais baixo que um peão neste xadrez político
desperto nesta situação, eu ando sempre aflito
pois qualquer falta de atenção o resultado é crítico
tenho de manter a cabeça fria, lutar mais um dia
dar um conforto à maria, apoio à minha cria
levantar, cair, faz parte da minha sina
continuar e persistir faz parte da minha rima

[refrão: bezegol]
eu queria comprar um bocado do tempo
só para voltar atrás, desviar o lamento
mudar o argumento deste conto bafiento
eu queria comprar um bocado do tempo

[verso 3: bezegol]
neste jogo sou só mais um player que se fez à vida
tentar soldar as contas com rimas numa batida
não veio fácil, mas foi uma rota definida
não havia gps, então foi à deriva
sempre com fumo no meu peito, humildade e respeito
quando o trabalho é ganho, o trabalho é para ser bem feito
representando o que ficou atrás de mim
levo arrependimentos pois a vida é mesmo assim
podia desviar mas não sabia de antemão
o conforto que seria não resistir à tentação
mas não, preferi sentir o sabor da verdade
e agora vivo entre a loucura e a sanidade
[verso 4: mundo segundo]
eu jamais demagogo, sou mais pedagogo
o meu velho é como novo, tenho estima pelo jogo
estamos inconformados e a postos nos postos
a puxar ferro com o peso dos impostos que nos são impostos
estamos a contar trocos e não a contar gostos
ricos que roubam pobres, não há robin dos bosques
estamos a gastar cobres, estamos a gastar votos
tanta areia para os olhos, o povo é que sofre
vistos como piratas, vimos pilhar o tesouro
antes que os magnatas venham arrancar o couro
eu nasci num berço d’ouro, só colchão de palha
e não conheço o fio d’ouro, só o da navalha
não arquiteto, mas com mais um projeto na calha
homem maduro e adulto não se dá com c*n*lha
não há deus que valha quando é o sistema que falha
estamos rodeados por escumalha

[refrão: bezegol]
eu queria comprar um bocado do tempo
só para voltar atrás, desviar o lamento
mudar o argumento deste conto bafiento
eu queria comprar um bocado do tempo!
eu queria comprar um bocado do tempo
só para voltar atrás, desviar o lamento
mudar o argumento deste conto bafiento
eu queria comprar um bocado do tempo!
[outro: bezegol]
quebrar este sentimento de ir num barco à vela sem vento
dobrar o cabo do tormento, sair deste modo cinzento
mudar todo o andamento deste governo nojento
não importa quem tá lá dentro todos no conto bafiento
eu queria comprar, queria queria só para voltar atrás
só para voltar atrás, mudar o argumento
(deste conto bafiento) eu queria comprar um bocado do tempo

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