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lirik lagu bola de cristal – nana 2h

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[verse]
finalmente a ver o mal? hora da epidural
não stresses que adormeces, foca*te na bola de cristal
dá*me faca e tendão estala, tipo corda da guitarra
corto o elo que me agarra a esta farsa mal criada
fadas e gatos podiam salvar*me a vida
abrir portas e janelas com pó bolsas e magia
retraças e ressacas, iguarias desta sina
iluminam*me a saída deixam*me a cara encharcada
gralhas, as chamas desta mina
na sombra do brilho encadeado pela cobiça
o foco brilha na retina, e acabo no canto da cortina
batidas repetitivas guiam ulisses pela iliada
intrujicеs de batina…
quem são príncipes sеm cortiça?
só um espécime que patina quando *n*lisa deslizes
é triste, resiste ou desiste, se forem sensações em riste
será que isto ainda existe?
não sei, alguém disse qé preciso
será que eu ainda existo? não sei…
isto são resquícios de quando eu me conformei

[chorus]
vê o que digo enquanto ouves aquilo que faço
se queres sumo com pouca polpa faz um shot do meu baço
desde que protegi o fígado que o chão não me dá abraços
trago trabalho e consistência desde que racionei os tragos
trabalho e consistência em linhas cheias de traços
vê o que digo enquanto ouves aquilo que faço
se queres sumo com pouca polpa faz um shot do meu baço
desde que protegi o fígado que o chão n me da abraços
trago trabalho e consistência desde que racionei os tragos
trabalho e consistência em linhas cheias de traços
[bridge]
harmonia? ou és sócio ou não há cá disso
achas que há paz na praça? aqui é shot pó melhor grito
algo tinto, 5 litros, não leves mais preciso disso
já chega o que ingiro por achar que não sou adito

[verse]
não me inspiro com whiskys finos, guarda o drink e deixa o espírito
sorrisos e libido adivinha qual me deixa tímido
é cíclico, o isco que anda a atrair triciclos
muito fino e pouco inicio, só com auxílios olímpicos
vomito quando *n*liso esses laços do olimpo
jornalismo incluído no almoço de domingo
passa*me o gatilho que eu já tou farto disto
vou virar americano e esquecer*me que respiro
decanto diatribes para ver se os prantos estancam
tautológico se reflito sobre onde as pernas andam
santos e actrizes, palcos na minha gaveta
cantam e representam, umidificam as ampulhetas
sujo, fujo dos antioxidantes
marcas do passado são medalhas nesta estante
cuspo nas diretrizes, acabo perdido no limbo
a ironia de uma vida onde instantes são abrigos

[chorus]
vê o que digo enquanto ouves aquilo que faço
se queres sumo com pouca polpa faz um shot do meu baço
desde que protegi o fígado que o chão não me dá abraços
trago trabalho e consistência desde que racionei os tragos
trabalho e consistência em linhas cheias de traços
vê o que digo enquanto ouves aquilo que faço
se queres sumo com pouca polpa faz um shot do meu baço
desde que protegi o fígado que o chão n me da abraços
trago trabalho e consistência desde que racionei os tragos
trabalho e consistência em linhas cheias de traços

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