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lirik lagu uma questão de nervos – nerve

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[intro]
nerve, nervous
eu não das palavras troco a ordem

[verso 1]
é tudo uma questão de nervos
estes gajos continuam a atirar*se de prédios não percebo
estações de metro, escadas rolantes, rotinas, stress
fastfood, smog, poluição, tiranos, caos
sou um tipo relaxado na esplanada
entretido a ver formigas atarefadas
cansadas do trabalho a buzinarem enfurecidas
em hora de ponta a levar a última chapada do dia
devia? nah. não devia gozar com essa vida
mas ‘tou a aproveitar enquanto não vivo a mesma rotina
deixem*se de tretas eu também tenho os meus problemas
só que eu também sei relaxar, é essa a diferença
e pensando bem talvez até relaxe demais
vida profissional * nunca vou sair da casa dos pais
vida pessoal * não tenho pachorra pa’ lamurias
vida sentimental * ‘tou ocupado a fazer música
“ya, boa desculpa”. hei a culpa não é minha
tardiamente inadaptado, sou incapaz de habituar a esta rotina
a estas luzes, a estes prédios, a estes carros, a este barulho
a este fumo, a estas filas, a esta cidade!
[refrão]
é tudo o quê? tudo uma questão de nervos
questão de nervos, emprego casa, casa emprego
é tudo o quê? tudo cimento, tudo deprimente
tudo doente, tudo dormente, é tudo uma questão de nervos

é tudo o quê? tudo uma questão de nervos
questão de nervos, emprego casa, casa emprego
é tudo o quê? tudo cimento, tudo deprimente
tudo doente, tudo dormente, tudo uma questão de nervos

[ponte: nerve, blasph]

[verso 2]
viciados na rotina escapam ao stress com drogas
enquanto os dias passam descobrem mais escapatórias
estes robôs não param nem sequer para me dizer as horas
único dos robôs que fala é para me roubar o telemóvel
“o crime jovem sobe” ya obrigado sherlock
parece que o super*homem anda ocupado com o robocop
nos copos sufoco submerso em dúvidas
mas duvido que dúvidas passem com substâncias duvidosas
perigosas, sente a melodia de carros patrulha
vida aqui é fulminante e eu ando em slowmotion na rua
alienado com viaturas supra*sónicas
semáforos florescente, néons, realidade tecnicolor
esmola peço, durmo em bancos, grito com espasmos
fico parvo e provo que a sociedade muda um gajo
um gajo não é de ferro e isto é tudo ferro e cimento
nunca vou ‘tar cem por cento me’mo integrado lamento
um brinde a moderna mente, amanhã ‘tá ultrapassada
cidade distorce*a e atualiza a mente desta escumalha
esta cidade mata e se queres perder o medo
aguenta e relaxa é tudo uma questão de nervos
[refrão]
é tudo o quê? tudo uma questão de nervos
questão de nervos, emprego casa, casa emprego
é tudo o quê? tudo cimento, tudo deprimente
tudo doente, tudo dormente, é tudo uma questão de nervos

é tudo o quê? tudo uma questão de nervos
questão de nervos, emprego casa, casa emprego
é tudo o quê? tudo cimento, tudo deprimente
tudo doente, tudo dormente, tudo uma questão de nervos

é tudo o quê? tudo uma questão de nervos
questão de nervos, emprego casa, casa emprego
é tudo o quê? tudo cimento, tudo deprimente
tudo doente, tudo dormente, é tudo uma questão de nervos

é tudo o quê? tudo uma questão de nervos
questão de nervos, emprego casa, casa emprego
é tudo o quê? tudo cimento, tudo deprimente
tudo doente, tudo dormente, tudo uma questão de nervos

[outro: blasph]
eu dou*te cabo dos nervos
como esclerose múltipla

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