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lirik lagu centraliza – nosfalante dubarraco

[verso 1: sujeito sujo]
mentes se resguardam, lástimas recalcadas
o quanto ofusca é nítido, abandonar a jornada
não tô por ouro nem prata, seguindo o mais importante
adquirir conhecimento, lapidar meu diamante
eu faço parte de uma frota de pessoas corrompidas
vejo que meu manifesto é a única saída
p-ssa o tempo, mudam caras, ficam marcas e feridas
quanto mais teu solo nascem, mais crianças perdem vidas
eu fico mudo, vou vivendo, sigo o trilho e dizendo
tudo aquilo que acredito eu faço, não me arrependo
traços raros tornam caros, transtornos de tormentos
eternizo, unifico, instruindo ao movimento
dores, flores de temores, de tão doces crescem mortas
devedores, infratores do trajeto fecham portas
seguidores, impostores cantam o oposto da proposta
os serviços do transmissores do farsante da derrota
a cena plena, esse é um problema
os futuros de p-ssos longos
calibrando a energia positiva que desmonta
as travas deixam sentimento no mínimo tenebroso
uso pro estado mais crítico dichavado no meu bolso
a matéria é diluída nas frases do beat, encaixa
aprendendo com a vida, buscando menos desgraça
no contexto deixa, eu escrevo na prática de segredos
pra convivência, certas queixas que carrego no meu peito

[refrão]
centraliza, vem, senta e centraliza
seus sonhos, sua vida, no swing da batida, vai
centraliza, vem, senta e centraliza
que o rap bate forte, pode crer, é curitiba, irmão
centraliza, vem, senta e centraliza
seus sonhos, sua vida, no swing da batida, vai
centraliza, vem, senta e centraliza
que o rap bate forte, é nóiz memo, é curitiba

[verso 2: alan real]
projetos de energia que invadem corações
protegem o maestro das falsas intenções
o mundo e suas feições, geradores de afeições
encanto os semblantes com diversas tentações
grandes cotas de emoções, várias notas, situações
várias mina na sua bota nessa sina de cifrões
grandes portas, ilusões, várias rotas, opções
da rotina que engana mas me traz inspirações
nesse jogo de barões honestidade não faz parte
uns socado nos busões, uns p-sseiam de iate
num mar de contradições, rodeado de contrastes
combustível pra revolta estampado em minha arte
beat que pregam os ouvidos dos vermes que estão envolvidos
e pra essa corja, só um aviso: um dia será devolvido
problemas, tiros, sorrisos, o povo que anda esquecido
amanhã pode ser tarde pra dizer-se arrependido
fico beirando o tempo perdido pelo tempo que me resta
na rua, real sentidos pra saber o que não presta
o ódio que anda servido, o ringue taticamente detesta
cê acha que da boa, moleque, então peça
malícia que atesta parasitas, detetives
se não curte então conteste suas ideias, verbalize
trace metas, realize, seus sonhos concretize
organize suas crises, e os comédias satirize e vem

[verso 3: sujeito sujo]
querências maldosas depositadas em suas contas
e são tantas que desmontam egos
poucos sobrevivem nessa nuvem de tristeza momentânea
vários só quer falar, atrasar, nunca somam
tô cansado dessa história
relembro de momentos que eternizam na memória
jamais se arrependa, pois sua vida é uma glória
dádiva divina que eterniza a vida
que conspira nostalgia nessa rima positiva, vem
centraliza, vem, senta e centraliza
seus sonhos, sua vida no swing da batida, vai
centraliza, vem, senta e centraliza
nosfalante dubarraco, isso é rap, é curitiba, irmão

- nosfalante dubarraco

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