lirik lagu drunk soldier – osíris (prt)
[intro]
(a história de um poeta nunca lido)
drunk*drunk
i’m a drunk soldier
2009, a história de um poeta nunca lido
[refrão]
i’m a drunk*drunk*drunk soldier
ninguém sabe a minha história, ninguém conhece a minha dor
i’m a drunk*drunk*drunk soldier
vagueio pelas ruas de lisboa, sou mendigo sofredor
i’m a drunk*drunk*drunk soldier
liberto as minhas memórias com este liquido desinibidor
i’m a drunk*drunk*drunk soldier
respiro morte, vermelho sangue é a minha cor
[verso 1]
regressei da guerra onde dei o meu corpo
vi morrer muita gente, tens me aqui de coração morto
a minha mãe chora, recorda*sе e implora
que permanеça a seu lado e nunca regresse à tropa
a minha mulher deixou*me a mim que combati com brio
o meu filho não me olha, afinal de nada serviu
enterrar o meu orgulho e premir tanto gatilho
(‘tou sozinho) também morreu lá o meu melhor amigo
conto histórias de guerra, a quem se interessa
acompanhado de cães vadios numa taberna
vi soldados abandonados na mata acabados
com membros do corpo separados pelo chão espalhados
os dias ensanguentados riscados do calendário
à espera que o tempo passasse
e que eu me tornasse num inválido
todo o sofrimento cá dentro mas sou a minha farda
enquanto me consumia com vontade de voltar a casa
[refrão]
i’m a drunk*drunk*drunk soldier
ninguém sabe a minha história, ninguém conhece a minha dor
i’m a drunk*drunk*drunk soldier
vagueio pelas ruas de lisboa, sou mendigo sofredor
i’m a drunk*drunk*drunk soldier
liberto as minhas memórias com este liquido desinibidor
i’m a drunk*drunk*drunk soldier
respiro morte, vermelho sangue é a minha cor
[verso 2]
vi o que a morte faz e o que luto traz
e vi morrer atrás de mim
como se o mundo fosse obra de satanás
e agora escrevo num caderno o que o meu espírito medita
para quando me deitar acatar o que destino me dita
privo com o vinho, saudade meu amigo
mostra*me o caminho onde me encontro perdido
é nos sonhos que vejo o sangue, a dor e os gritos
das almas que separei do corpo com os meus tiros
mas companheiros de caras cansadas
o único sorriso que mostrávamos era ao lermos as cartas
que tardavam em chegar à zona de guerra
a ânsia dum adeus antes de nos fundirmos com a terra
eu não aguento viver desta maneira, a cabeça não deixa
as doenças, as feridas, os corpos jazidos
trago dentro de mim a dor mais profunda da natureza
o meu hálito a passado que escrevo nos livros
[refrão]
i’m a drunk*drunk*drunk soldier
ninguém sabe a minha história, ninguém conhece a minha dor
i’m a drunk*drunk*drunk soldier
vagueio pelas ruas de lisboa, sou mendigo sofredor
i’m a drunk*drunk*drunk soldier
liberto as minhas memórias com este liquido desinibidor
i’m a drunk*drunk*drunk soldier
respiro morte, vermelho sangue é a minha cor
[outro]
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