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lirik lagu alzheimer – phoenix rdc

[refrão: arem]
dizem p’a manter calma
que a vida é a luta constante à procura do cano p’a fugir do mal
mas virei mutante p’a lidar com a mágoa que quase me acabou com a alma destino é vingar na vida e eu vim cá p’a cima pr*nto a domá*lo
eu ‘tou pr*nto a domá*la

[verso 1: valete]
tu és hospede no meu rap póstumo
eu vim da vida pontiaguda sem ajudas
jesus na ceia com judas e onze apóstolos
eu cresci com um apóstolo e onze judas
binómio de raiz, babilónia ou manicómio
já viste um demónio infeliz? (nunca)
os teus atos são meus, os meus versos são deus
esses sonhos são teus
consciente do que partilho
eu tenho traumas suficiente p’a apertar o gatilho (brah)
ser vanguardista não chega
não ‘tou na lista dos melhores, eu ‘tou em listas negras
inquietude estrutural, se não há saúde mental, não há saúde moral
onde há vida há acasos, onde há rivais há abraços
onde há olhos há palhaços
esse império é um canto de dor
se amasse a sério, não falariam tanto de amor, claro
há vilões que são heróis como o éder
também se violam mulheres no jardim do éden
a vingança é emocionante, a confiança é condicionante
a esperança é dececionante
indigência sorridente, dou a inteligência polimento
mas exigência é sofrimento, claro
que os teus anjos consomem o mal
eu ‘tou todos os dias disfarçado de um homem normal
designer da minha tensão, p’a mim o alzheimer, mano, será uma benção
(benção, benção, benção, benção)
[refrão: arem]
dizem p’a manter calma
que a vida é a luta constante à procura do cano p’a fugir do mal
mas virei mutante p’a lidar c’a mágoa que quase me acabou com a alma destino é vingar na vida e eu vim cá p’a cima pr*nto a domá*lo
eu ‘tou pr*nto a domá*la

[verso 2: phoenix rdc]
foi na idade precoce que o diabo trouxe o mal e fez*se a mim
eu não venho de um meio [?], [vi isso em benjamim?]
não dispenso, foi processo, consequências, g
sobrevivência na infância cansa, como é [?]
um gajo cresceu assim, foda*se
a minha vida dava um reality, big brother
fui criado com guerreiras, cinco soldiers que me empolgam
mas eu nasci ruim, não mudo
minhas são pinturas rupestres
e os meus traumas hoje já censuram tudo o que eu fiz
o karma hoje me tortura c’o meus filhos
a grana foi o motivo dos meus estrilhos
só que eu não sei se há mas emocionei*me (emocionei*me)
vendi dramas à balda, fiz [?]
sempre que [?], nunca hesitei
hoje vi que foi palhaçada e pedi um break
será que ‘tás a ver, you feel me?
as noites que eu chorei, será que deus viu*me?
eu quis paz, nunca quis crime
vi o pilin, fiquei cego, perdi*me
[refrão: arem]
dizem p’a manter calma
que a vida é a luta constante à procura do cano p’a fugir do mal
mas virei mutante p’a lidar com a mágoa que quase me acabou com a alma destino é vingar na vida e eu vim cá p’a cima pr*nto a domá*lo
eu ‘tou pr*nto a domá*la

[outro: arem]
dizem p’a manter calma
p’a fugir do mal
uase me acabou com a alma
eu ‘tou pr*nto a domá*la

- phoenix rdc

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