lirik lagu og – porte
[refrão: mundo segundo]
querem levar o melhor de mim
deitar por terra o que consegui
mas isso não, não vai ser -ssim
só eu sei o que lutei para chegar aqui
[verso 1: porte]
rapaz dou cartas aos anos mas duvidam de mim
porque eu dei a cara por manos que nem gostam de mim
só eu sei o que lutei ‘pa chegar aqui
e só quem viu a cicatriz sabe como a consegui
com tantas cenas a sério, não ganhei um óscar
mas ‘pa quem sente o que fiz, -ssinei um poster
garanto e -ssino em branco que não ponho termo à vida
e antes -ssalto um banco do que vou ter má vida
é que a minha importância tu desconhecias
nisto também sou vital como o dred que matou o golias
dizem que ‘tou rico, dizem que dou guito
que já não uso convite, porque acho que sou vip
mas ‘tou com novas tilhas, a pisar novas divas
a conhecer novas ilhas, a gastar as nove vidas
já sarei feridas, mal cosidas, bem sofridas
mas duvidas se as cantigas sobre a vida são mentira
e agora vai ‘po meu c-n-l, dizer mal
atrás da tela e da net é tudo mau
mas na cidade o respect é sempre igual
e quando mudo o meu swag é surreal
por isso não ponhas a tua prata de fora à janela
tenho uma bela bala c’o teu nome nela
já sou um og, mas sempre fui lowkey
pergunta a quem quiseres por mim a resposta é não o vi
[refrão: mundo segundo]
querem levar o melhor de mim
deitar por terra o que consegui
mas isso não, não vai ser -ssim
só eu sei o que lutei para chegar aqui
[verso 2: mundo segundo]
que a minha transformação interior
sirva de inspiração à maldição do exterior
transpiração em excesso de ódio na mente humana
ao suor frio da ganância eu vim para lavar a alma
com o p-ssar dos anos navego na minha essência
mergulho em oceanos de conflito com paciência
salvo vidas pelas quais também fui salvo
toque de midas vim do nada e do nada fiz algo
primeiro de tudo sem segundas intenções
sem terceiros ao barulho neste quarto eu tiro ilações
livre de luxos, de pés bem -ssentes na terra
a maior riqueza aquela que o meu peito encerra
nascido na serra, família é o pilar
na berra é um sítio vazio onde eu não quero estar
segundo piso é o santuário, aqui eu sou monge
e como um peregrino, irmão eu vim de longe
[refrão: mundo segundo]
querem levar o melhor de mim
deitar por terra o que consegui
mas isso não, não vai ser -ssim
só eu sei o que lutei para chegar aqui
querem levar o melhor de mim
deitar por terra o que consegui
mas isso não, não vai ser -ssim
só eu sei o que lutei para chegar aqui
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