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lirik lagu o povo todo – rey (prt)

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[intro]
o meu nome é rey
o meu estilo é real
eu sou um gajo normal
sou um gajo que bate mal
é fundamental elevar o mental
desde gaia, douro litoral para todo portugal

um abraço às vilas
famílias, equipas que se mantêm unidas
tu vê lá com quem estrilhas
não há dúvidas, letras são minhas, são sentidas
rimas refundidas que agora fazem músicas

[verso 1]
noites longas a ouvir
cassetes de dreads como se fossem anedotas
quanto mais apostas nas nossas derrotas
mais perdes
se vens à procura de beefs
não te estiques
[?] na invicta arrepia na еspinha
sou pequenino, baixinho, mas quando falo
pia mansinho
isso, põe*tе fino menino
genuíno como vinho envelhecido
[?] à beira rio
sombrio como porto
frio como um morto
cara podre é a cara desde novo
tamos juntos desde tempo de putos
agora adultos mas jamais reclusos
eu recuso, não jogo esse vosso jogo sujo
uso o raciocínio como abrigo, como escudo
eu recuso, não jogo esse vosso jogo sujo
uso o raciocínio como abrigo, como escudo
[refrão]
povo todo ponho, ponho no céu
o trono de rei não é a cadeira de um réu
tu defende o que é teu
que eu defendo o que é meu
é, é assim que tem de ser

povo todo ponho, ponho no céu
o trono de rei não é a cadeira de um réu
tu defende o que é teu
que eu defendo o que é meu
é, é assim que tem de ser

[verso 2]
mais uma linha escrita
viro uma página da minha vida
são imagens, cabe na retina que carrego na língua
minha narina só snifa som
em busca de inspiração
fugimos de um refrão
sabor no pulmão
uma mão em forma de piça estendida à multidão
eu sou o pedro
sou o pedra, não quebra, não verga, renega
vosso sistema, vosso credo, vosso crença
revolto*me agora para que mais tarde não me arrependa
eu sei que a tua gente pensa que eu penso que sou uma vedeta
cala a boca monga soa a puta da trompeta
o rei na tua terra
direto nas tuas bentas
comigo trago frases violentas, fodidas
como putas nojentas
as vendas que sa foda
fica com a pasta, fica com a fama toda
tás no topo, cais no poço
não há uma mão que ajuda
amo gaia, nisso não ponhas dúvida
mantém a distância, a ignorância é muita
isto não é arrogância
é raça filho da puta
povo na minha zona
mantém a cena dura
mantém a cena pura
mantém a gente junta
não tenho cara de guna
tenho postura de rua
sempre pr*nto enfrento qualquer momento de pânico
[refrão]
povo todo ponho, ponho no céu
o trono de rei não é a cadeira de um réu
tu defende o que é teu
que eu defendo o que é meu
é, é assim que tem de ser

povo todo ponho, ponho no céu
o trono de rei não é a cadeira de um réu
tu defende o que é teu
que eu defendo o que é meu
é, é assim que tem de ser

[verso 3]
agente secreto, número 04
sou língua de veneno, sua alteza o vagabundo
carrego às costas a miséria do mundo
com o punho cerrado
com o ceptro erguido
em cada passo dado sinto o calafrio do desafio
o lado negro, eu vi*o
senti*o, enfrentei*o, venci*o, ergui*me
para dar as boas vindas à alegria
juntas a matilha, o crime é sublime
vinde comigo
ninguém duvide, tou metido no filme
tou firme
eu dou*te a minha palavra
tu dá*me os teus ouvidos
o lucro do negócio, sócio nós dividimos
tás comigo, tou contigo, choro contigo
luto contigo
se for preciso, moço morro contigo
filho pródigo no segundo piso
tou decidido vou mudar o rumo ao meu sentido
avanço, conquisto
[?] por isto
já tentei deixar, continuei a ressacar
não dá, tá fodido
tou preso à música como o corpo a um vício
se é preciso ser perverso, adoto pelo s*xo
que me põe a piça em fogo
na cara, a marca de um povo
tenho azar ou a sorte, quem sabe
de não ter nascido num berço de ouro
ter a minha gente é o mais rico tesouro
ter a minha gente é o mais rico tesouro
ter a minha gente é o mais rico tesouro

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