lirik lagu elegia – risko
[letra de “elegia”]
[verso 1]
saio de casa e ponho o pé na noite limpa
cheio, no cheiro da brisa
que alicia descobertas com vontades
balcões, são metas para grupos
que se movimentam pelas ruas
paredes falam de festas e de amassos
à porta, aglomerados de pessoas em conversação
procuram vários tipos diferentes de diversão
o fumo, paira no ar, com aromas e vício
para libertar o à vontade no bar escolhido, olhos alheios
observam de um canto
sócio, que veio só beber um copo
sóbrios, são poucos
vozes no “background”, misturam*se no som
outros, exibem os dons com movimentos no corpo
na pista, à vista de uma conquista
que se fisga no acaso e não se fica no primeiro pedido
a fila aumenta, como o quente do ambiente
aqui, ninguém é inocente
assenta só um pouco
sente aquilo que um louco sente * pesado!
há quem tente novamente, ter uma nova mente
e a lua nova, mente
e eu só dou “props” a quem quer ter uma “nova alma”
porque a face, é só mentira colossal no ventre humano
aquele maior engano, de sempre
sonhamos
não voamos, tentamos
incoerente rato, impaciente, indiferente ao seu semelhante
distraído em reclame e ainda há quem reclame, só porque sim
há quem engane, só para no fim alimentar a gula
tem calma, recua
pensa no que a mente actua
espelho, tu escusas de me apontar o dedo
indicadores atiram, mas é sempre em segredo
são impostores
tocam sirenes
actor; actriz; imperatriz, que mente quando geme
não sente quando treme
não ferve quando sente
só corre atrás do tempo, até ficar sem tempo
e sempre foi assim, o mesmo para mim e para ti
atrás da sina
parado num emprego para ter guito
para fugir para o infinito particular
mito esculpido num abrigo literário
cito, convicto, num recinto imaginário
repito: compito só comigo
não fico estático
e se estou tenso, tiro um tempo lá fora
sozinho ou acompanhado e volto lá para dentro
como toda a gente, com a birra à frente
e se o beat toca no sistema, não me sento
vou mesmo lá para a frente da coluna
e abano a minha coluna
tipo um doente sem medicamento possível para cura
[refrão]
mesmo que houvesse
não teria poder monetário para ter
meios de contactos, para comunicar com estado
para darem um recado para poder comprá*la…
porque eles dizem: * “não há cura.”
mesmo que houvesse
não teria poder monetário para ter
meios de contactos, para comunicar com estado
para darem um recado para poder comprá*la…
porque eles dizem: * “não há cura.”
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