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lirik lagu traço fino – sowl mc

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[verso 1 * sowl mc]
mais um passo em direção ao sucesso
tudo que eu faço é visando o progresso
através do meu traço explicando o processo
meu sonho abraço e meditando eu peço
pra ter a oportunidade ou então criá*la
não desperdiçá*la, sem meter a mala
mandar o medo ralar, e ser quem rala
mandar o peito falar, não ser quem cala
sem pala, vem mala de dinheiro pra nós
separa e repara interesseiro após
garganta não entala, cabreiro solto a voz
a essência se exala de um forma veloz
não se conforma em ver nós dando forma à cena
só que aqui nada orna a sós, se informe e aprenda
fazendo rap sincero, não me importa a renda
dinheiro, lek? sim, quero! não me bota a venda
[refrão * sowl mc]
din*din, um maço pra mim
facin, eu faço assim
(com) sincero traço, rima vasta até o fim
(eu) não quero maço, já me basta o finin’
din*din, eu faço assim
facin, é fácil pra mim
(com) sincero traço, rima vasta até o fim
(eu) não quero maço, já me basta o finin’

[verso 2 * sowl mc]
enquanto os rasta fuma green
tem quem se arrasta sozin’
mas eu não sou gado, então
vê se tu pasta sem mim
tem que julga e vem a mim
pagando de querubim
mas não tenho advogado dando a resposta por mim
sim sim salabim, some contigo como mágica
vim pro seu fim, sobe comigo ou de forma trágica cairá
age cá consciência limpa e assim ficará
pra passar dos trinta
sem nunca ter que se calar
se entreter, intercalar com o momento de trampar
superar e poder focar cem por cento só em cantar
e saber deixar pra lá o sentimento de travar
rap destrava a mente, da escrita é escrava
se aquietava raramente, se grita eu escrevo
me arquitetava e ali tentava, vem palavra sem trava
minha cota eu quero em dólar, se não há trevo me atrevo
[refrão * sowl mc]
din*din, um maço pra mim
facin, eu faço assim
(com) sincero traço, rima vasta até o fim
(eu) não quero maço, já me basta o finin’
din*din, eu faço assim
facin, é fácil pra mim
(com) sincero traço, rima vasta até o fim
(eu) não quero maço, já me basta o finin’

[verso 3 * pantufa]
mano
trajeto é louco, eu sou igual
efeito colateral daquilo que me faz mal
somos a tinta e o pincel de um jeito natural
poesia escultural, colorindo todo o céu
a chuva que cai de lá pra poeira abaixar
nem todo pensamento mal irá te tornar cruel
respirando rima vivo, do underground o mel
bala trocada, dá fuga pelo troféu
sem competir pra interagir, sem coagir o que te torna
faz existir, transparecer sendo água morna
mas fervo e alinho, sem ideia torta
e o caráter sua trajetória molda
torna bem mais que objetivo
não seja coagido, esqueça do teu umbigo
apenas um minuto pra não ficar de luto
lute por tudo aquilo que não deixa corrompido, refém
dizem que tá tudo bem
mas pra mim não tá
não vai dar, não vai tá
pr*nto para ser alguém
se no espelho não olhar, aceitar
sempre aceite o que tem
pra poder multiplicar, só somar
por que somos todo dia também
a melodia, a sintonia, basta libertar

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