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lirik lagu mutatis – tiago ribeiro

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[letra de ”mutatis”]

[intro]

cá estou eu desde pequeno
sempre em frente, sempre sereno
à procura de algo diferente
tipo ‘tou a apalpar terreno
a remar contra a corrente
mas estar sozinho é um veneno
arrefece o meu coração
quando o clima está ameno

[verso 1]

pergunto como me atrevo
ainda escrevo, tarde ou cedo
dá-me um trevo, eu tenho medo
quero a sorte porque eu não chego
mas faço-me forte, é a veia do norte
penduram-me um fio, à espera que o corte
corto-lhes o pio, acendo o pavio
não apaga com o frio, apenas com a morte
persigo o meu sonho, contigo eu suponho
quando ’tou perdido, é aqui que eu componho
é aqui que eu me apoio, é em ti que eu ponho
a fé no ouvido, para quem tem caído
sofrido, vivido seguido sozinho
o escudo do perigo, a musa do vinho
o porto de abrigo, caminho a cidade, para dizer a verdade
a saudade invade a idade e eu não caminhei metade

[ponte]
vi vidas vividas partir por aqui
histórias perdidas com as quais eu cresci
a brincar às escondidas com calças rompidas
joelhos com feridas que agora engoli
eu sento-me, eu penso sobre o que senti
sinto-me suspenso quando estou aqui

[verso 2]

sotaque pesado, com ”v’’ carregado
ao porto obrigado, por me teres facultado
por me teres ensinado, a seguir em frente
e a pensar de lado, vivia condenado
a cada dia eu pensava, eu achava que ‘tava
numa vida parva, não via nem nada
a companhia faltava, chorava cismava
sozinho não dava, então fiz-me à pista
o sol cega-me a vista, não impede a conquista
não atrasa não adia, dantes não sorria
se eu sou um turista, o porto é o meu guia
não há ida nem volta, já ‘tou estagnado
vivo enraizado, quando olho em volta
o mundo tá parado, o relógio encravado
não é lógico claro, é mágico é raro
tu vê como encaro, vê como eu comparo
aquilo que eu sou (sou), àquilo que eu fui (fui)
vais ver para onde vou (vou), onde a saga conclui
não há nada que dite que isto acabou
o porto é infinito então também sou
está escrito e dito, cito, sinto
ainda mal começou, aperta o cinto
eu vou prego a fundo
mão ao peito satisfeito, o porto é o meu mundo
e primeiro eu não aceito ficar em segundo
em terceiro e por respeito, ajeito o conceito
por cada pobre em cada esquina, em cada bairro estreito
não, não é perfeito, mas não é ano novo
e eu entro com o pé direito, é esse o efeito
a escuridão chama por mim e eu finjo que não reparo
paciência chegou ao fim, eu fujo corro e paro
agora eu separo, o certo do errado
o dia ‘tá mais claro, podia ter ficado
podia ter esperado, podia-me ter deixado, ficar calado
mas já não mascaro, agora eu encaro
sinceramente, outra vez ao porto obrigado
contrariamente ao que vês eu penso de lado
no silêncio conto três e ouve-se um disparo
matei o meu antigo eu, ele pagou caro

[outro: papillon]

a má notícia é que vais morrer
a boa notícia é a mesma que má notícia
essa é que é a piada, mas pensa -ssim:
a larva morre para dar lugar ao casulo
o casulo morre para dar lugar a borboleta
às vezes para mudar para melhor, aquilo que somos tem que morrer
para dar lugar àquilo que nós queremos realmente ser, porque lá está
como qualquer boa piada, só no final é que nós vamos realmente entender, certo?

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