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lirik lagu cidade acorda – tilhon

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a cidade acorda e vai para trabalhar
para o bem de alguns só isso nos sustenta
na mesma rotina no mesmo lugar
já estou farto de ver a mesma ementa

refrão 2:

a cidade acorda e vai para trabalhar
eu não sei como é que este povo aguenta
na mesma rotina no mesmo lugar
isto é uma bolha e qualquer dia arrebenta

(cota)

o despertador marca a hora mais um dia uma fotocópia…
já acordei mas ainda sonho com uma vida utópica…
escravatura moderna prazer de quem governa…
eles sabem onde eu estou só nos falta uma corrente na perna…

agarrado a 8 horas que pagam a comida que eu como…
propriedade dum patrão estou acorrentado no estômago…
esta rotina já me mata…
mas eu preciso de dinheiro na mão pra puder pôr a mão na prata…

detesto quando perguntam como foi o teu dia…
foi uma merda p-ssei-o a fazer o que não queria…
contra a vontade um gajo aguenta mas não cai…
tenho o meu corpo no trabalho a cabeça está no dubai…

estamos parados no trânsito como ovelhas no rebanho…
o dinheiro é o nosso pastor eu acho isso um bocado estranho…
este círculo vicioso é uma cela que me prende…
eu preciso duma precária mas parece que ninguém me entende…

somos códigos de barra picamos o ponto no leitor…
somos pessoas com família não somos máquinas a vapor…
sonhamos alto demais eles cortam nos a base…
arrumados em prédios divididos por cl-sse…

cansados desta indústria que nos segrega e formata…
queremos chegar a casa tirar a farda e a gravata…
tomar um d-ch- limpar oito horas de suor…
e esquecer que somos sempre fodidos neste filme hardcore…

(tilhon)

despertador toca em tom de alguém que berra
tira o cu da cama acabou-se a mama bem vindo à terra
a cidade já acordou mas ainda espelha um bocejo
onde buzinas no trânsito dão som ao cortejo

há quem trabalhe para viver e há quem viva para o trabalho
há quem já nasça com tudo sem fazer um caralho
uns vestem-se de coragem na madrugada como agasalho
em direcção à rotina com o coração em retalho

outros dão-se ao trabalho em bater coro ao patrão
uma entrevista com visita às molas de um colchão
ambicionando uma carreira promissora em ascensão
mas a tendência natural e decrescente até ao caixão

moderno enclausurado, pergunto-me o que é eu valho?
sou mais um número, um objecto, uma carta no baralho?
casa trabalho, trabalho casa, perdido neste atalho
e o espelho reflecte os anos rugas cabelo grisalho

ao volante da vida mas em piloto automático
num 442 clássico modelo táctico
o fim de semana é uma bomba de ar para um trabalhador asmático
exijo um tempo para mim não complico sou prático

então abraço a felicidade, faço dela minha rotina
viciado pela vida como um fumador por nicotina
se o trabalho é um pé-de-meia a vida são dois descalços numa piscina
porque trabalho ao contrário da vida é um papel que se -ssina

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