lirik lagu viagem poética / erro de diagnóstico – todos os sonhos
yeah!!! underground, underground, underground, underground
undergrooooound…
[estrofe i]
do mais profundo vale entre trombetas eucarísticas
vernam loas eurítmicas de locuções holísticas
gretas letais satíricas, tácitas e sega-vidas
advindas, surrealistas em esferas místicas
isto é terapia letal entre ametódicos encendres
cenário sobreiral sob um lunar sobre o alpendre
liturgia celestial, querubínea ou ensurdecente
ao comp-sso do liral fazer sentido é indiferente
entre oceanos vamos malandros chamando -rg-smos
canto entretanto, enquanto encanto-magnos com cânticos
insano humano, canto profano clamando aos prantos
sano mundano, espanto-humanos com génio tântrico
quebrar o ergástulo… reverter o poético estro
transcender pélagos, içar versos a exsuar verbos
enterrar salmos, pregar remotos cantares célticos
do karma árduo, reter um p-sso pra estar liberto
[refrão i]
viajo nos versos contra olvidos universos
cruzei com o exotérico ao descartar o esotérico
vem ver de perto meus mundos esquizofrénicos
minha alma, mero objecto entre universos paralelos
trago o reflexo do inaparente e inconexo
divago em versos, concebo estros vindos do alento
sou michael j. não me prendo as rédeas do tempo
minha alma, mero objecto entre universos paralelos
[estrofe ii]
depois da paródia sem homero por agharta vislumbro a morte
num culto à omulu roteio-me a metempsicose
a aurora transmigrativa da minha histérica neurose
expeliu gotículas de paranoias contra os métodos de freud
minha natureza adormecida tocada ao relance do feixe
entre as vísceras epitéticas de acrósticos ignesce
underground onde me cinjo e o mesmo se compadece
dos mais solidados e agros trovadores do orbe terrestre
atraio estirpes inextinguíveis que prendem-me no próprio vómito
metalógico, apaguei defeitos do meu vocábulo ignoto
estupefacobo, expeço hipnógenos de efeitos psilocinosos
filhos da puta eu não sou louco isto foi um erro de diagnóstico
do ignóstico, pirrónico sem herança biológica
ilógico nódulo, logómano a solta
aborto necrófilo sem viridários nem belas rosas
que vive num consumido horto por negrumes vales de sombras
[refrão ii]
viajo nos versos contra olvidos universos
cruzei com o exotérico ao descartar o esotérico
vem ver de perto meus mundos esquizofrénicos
minha alma, mero objecto entre universos paralelos
trago o reflexo do inaparente e inconexo
divago em versos, concebo estros vindos do alento
sou michael j. não me prendo as rédeas do tempo
minha alma, mero objecto entre universos paralelos
underground, underground, underground, underground
undergrooooound…
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