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lirik lagu clandestinos – tom gvng

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clandestinos lyrics
(litos)

clandestino
com a mesma métrica que antes tinha
justiça hipotética a quem me estigue
clandestino, que te investiga
nós temos c*n*l aberto
não temos canais é perto
e em termos banais, nós estamos a mais
brindemos a mais projetos
sem corte, no lote
para quem procurar no norte
sem que o meu “tele*transporte”
os putos a maus trajetos
caímos no grupo da morte
num meio onde não há transporte
transborda o sabor da paisagem
pais agem como quem não vive da sorte
para quem me escuta em qualquer fuso horário
estou tão fora de hora que aponto
o pontar do ponteiro na sombra do sol
para haver mexida
clandestino com a mesma estética noutra liga
o mesmo esquecido e mais comedido
clandestino mas com medida
(refrão)

clandestinos, com planos rimos
tu sente a transmissão pa’ que tu cantes hinos
grandes tiros, quantos vimos?
mas sempre em produção pa’ que tu mandes quilos

(c57)

aqui a caravana passa, não importa o ruído nem quanto me ladres
há sempre quem frita e quem assa no fogo cuspido
‘tão vê tremer hades
como eu prometi, dei o baza
e aponta o pedido: é que não me idolatres (nunca)
aprendi com santos da casa
não contem comigo pa’ fazer milagres
e eu sei, lá vão eles a fazer queixa ao ministério
do nó de correr que havia
aquele que deixou o mistério no número
com essa letra que lhes deu a volta ao cérebro
porque ninguém sabia, ou entendeu, que isto era a sério
bro, é beatnik style mas recuso, não sou daddy*o
“ai que dão hype” pareceu que isto era assédio tho
wacks ‘tão high e eu acuso que o critério é low
mind ‘tá right se há fight, hemisfério é pro em muay thai
não compares a tinta nem fales de mim, nah
pois é bom que tu ganhes tino e que andes fino
em grande estilo tenho mais do que antes tinha
a vibe é palestina
hoje tu vês um clã distinto, mesmo clandestino
clandestinos
(refrão)

clandestinos, com planos rimos
tu sente a transmissão pa’ que tu cantes hinos
grandes tiros, quantos vimos?
mas sempre em produção pa’ que tu mandes quilos

(mk nocivo)

elevo uma cidade, que não me eleva a mim
e querem tentar, tapar o sol com a peneira?
dá mais vontade, de gastar o meu latim
em pontos de vista, com a rita pereira
rap está popular, mas continuamos poucos
agora o que importa, é carro e roupeiro
sigo a lutar, com os que chamam loucos
focados na mensagem, e tu no mensageiro
sempre trabalhámos, sem ter recompensa
põe*te a pensar, se realmente compensa
é só sabotagens, contra a nossa crença
e se não é amor, então deve ser doença
tu pensa, eu não vim passar panos
nem tão pouco pelo tesouro
tudo atrás do ouro aos anos
e eu só queria os anos de ouro
centenas de textos, tenho no baralho
mas sou homem de uma palavra só
reconhecimento, devia vir do trabalho
chumbei a música não tenho dó
por todas as vozes, que se silenciaram
graças a quem fez disto comício
por todas as portas, que já se fecharam
ao voltar vou comprar o edifício
temos um pacto, com o hip*hop, e é impossível, quebrar o
contacto, mercado é pirata, e a gente invade, em qualquer
formato, contra a censura, contra boicotes
o move é ingrato, clandestinos de facto

(refrão)

clandestinos, com planos rimos
tu sente a transmissão pa’ que tu cantes hinos
grandes tiros, quantos vimos?
mas sempre em produção pa’ que tu mandes quilos

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