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lirik lagu classe 4 – vácuo x catalão

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[letra de “classe 4” ft. mura, angrypete & de choko]

[verso 1: mura]
querem ostentar, boy, vão abaixo
aqui ou tens bars, ou vais com o caralho
a minha escola é me’mo essa, ter a melhor dica no caderno
até aparecermos, boy, no impresso
sem pressa, porque a nossa qualidade investe desde o zero
eu faço isto como eu quero, levo cristo onde eu piso pela pen
até o que eu risco hoje, boy, é fat
virei man, um bicho do tibete
rimo pó’ nicho porque não existe ego
não há despiste em bpm’s, é só sk!ll, d*mn
a matar clássicos como um hitman, you feel, man
isto é o mеu filme como spielberg
a rimar como aliеn em 4dmax
por muito que me impeçam virei gigante na caneta
que eu nem peso boy, tu esquece boy
[verso 2: angrypete]
eu não paro, tenho via verde
devias ver*me num concerto no meu quarto ou no meu carro
sou pesado, classe 4, não sou daqueles que faço parte
feito com suor, eu faço arte
pega um lenço, linhas fazem assoar*te (yo)
uma miséria, culpas outros pelas tuas intempéries
neste campo, cantera, na selva sou pantera, puto
sobe o volume que no beat faço lume
debito a minha escrita porque eu sei aquilo que sou
tu andas baralhado em cartas de tarot, é fudido de assistir
quando um brother cai
só é difícil d’entender quando ele tá em borderline
tenta quebrar a tendência se vês que não está bem
porque as melhores experiências são tidas off*line

[verso 3: vácuo]
abro um botão da camisa, saco a dica no momento
sem pressão, o flow desliza, aprecio o movimento
se apresentam bons motivos, acredita, eu ‘tou atento
nestes tempos que hoje vivo
faço sons para ter na mente (eternamente) a patente é rap cru
e se no concerto houver guito, é sinal que o metes tu
o people sente e eu contente
a pensar que és bué de burro, that’s true
muito à frente, pensamento é next move
não ‘tamos no mesmo século
sujo como as botas numa festa
cuspo e com sorte, sai um drop
quando me foco numa session
durmo no teu bloco, no hip*hop faço a sesta
isto é real talk, boy, tu presta atenção
e se o rap não der cash, ‘tou com fé na pensão
há tensão quando escrevo, a foder p’ó que pensam
se deus se vier meter, vou arder nessa bênção
com os meus a fazer a minha redenção
[verso 4: de choko]
beat mórbido, se a sensação é ódio
trago barras da sarjeta para mandar abaixo o pódio
pensamento sombrio, eu já não durmo sóbrio
vejo tanto ser vazio que custa*me encarar o óbvio
então não me fio em conversas e man0bras
se a conversa traz desvio, quando sai ou quanto cobras?
com o rap não negocio, até faço isto fora de horas
caguei se ‘tás cheio da views, deixo a tua cl!ck em obras
aplico a cl!ck em notas de instrumental
composto no momento e sem batotas
com o teu peeps, sai oposto, beat e rimas são anedotas
aqui o rap é mal disposto e a gera caga se não gostas
tempo de antena, se o queres ter, é pena
as tuas dicas são uma lástima, escreves pela centena
a malta aqui não traz plástico, é o som da gangrena
receita aqui é dose máxima e ninguém faz quarentena

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