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lirik lagu o capitão começa a ouvir a voz de uma mulher – vitor brauer

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– iniciar decolagem
tudo certo
“ei, e aí, tudo bem? bom te ver.”
tudo certo
“ahn? aham, tudo certo. sim, parece que vai dar certo. é, tomara né? você vai tá aqui né?”
aqui
“foi bom mas eu não tava muito animada. você sabe como é que eu sou. antissocial. enfim. achei. acho até que ela gostou de vocês. vive falando nos telefonemas. aham. sério? e depois que vocês foram embora tudo ficou um pouco mais pesado. acho que eu tava com tanto medo que ela descobrisse. acho que foi isso que deixou tudo óbvio. ou sei lá.”
pesado
“só sei que eu não queria que ela tivesse percebido. você consegue imaginar? e foi eu quem causou tudo.”
– calcule a rota até karam. calcule outra rota
não gosto muito de p-ssar por aqui
– esse caminho é melhor, vou por ele mesmo
não sei se vou conseguir entregar as pedras no eanspat. esse planeta é até bonito por fora. eanspat. outro nome desagradável. desagradável mesmo. parece que embola a língua pra falar
“não, ninguém disse nada. acho que ela não queria me confrontar mesmo, ou talvez… pra não ter certeza mesmo. mas -ssim foi melhor.”
eanspat
“é, eu sei.”
bonito
“tá indo bem. eu tô com um monte de ideia.”
desagradável
“mas às vezes eu fico me perguntando mesmo se tá certo isso.”
bonito
“essas coisas que eu faço, sei lá.”
certo
“não, não sei, talvez seja, sei lá, coisa que colocaram na minha cabeça mesmo. talvez seja verdade. por que que eu faço essas coisas? daí eu realmente, eu não sei. me faz sentir bem mesmo mas me aprisiona, entende?”
que que tá acontecendo?
“eu não sei mais viver de outro jeito, e é tanto drama. quais são as vantagens mesmo.”
bonito
“bem, foi bom te ver.”
as palavras
“não, me desculpa, me desculpa por não ter ido no seu aniversário. mas cê sabe… uhum.”
algumas coisas são bonitas de fora. as palavras
“é, não importa agora. cê lembra aquele dia que eu te contei de um sonho em que eu percebi que eu tava sonhando e aí eu começava a fazer um monte de loucura. não, claro que era né.”
loucura
“uai, porque sim. porque sim. eu não ia querer te contar.”
é curioso como nave parece com navio. mas voa
“é só que às vezes eu queria estar naquele sonho, sabe? fazer tudo sabendo que não é de verdade, que não vai machucar ninguém.”
uma mistura de navio e ave
“e até as coisas bobas mesmo, sair voando, batendo nas pessoas pela rua ou virando pássaro
pássaro
“pássaro.”
quem foi a primeira pessoa a dizer a palavra nave? e de onde vem as palavras?
“sei lá. nos sonhos a gente não tem história e nem cicatrizes.”
história
“nos sonhos tudo parece tão fluido sabe, difícil de pegar.”
sonho
“tudo tá lá, mas são aquelas sutilezas incoerentes que fazem a gente ter a vontade de testar. se jogar, sei lá. porque a gente sabe que não vai ser a única tentativa. ou pelo menos os meus sonhos.”
de onde vem as palavras se não da cabeça de alguém? alguém feito eu. é
“mas as minhas noites tem sido estranhas. eu não tenho sonhado tanto. enfim, cê já teve isso? mas, se você pudesse p-ssar um dia todo -ssim… que que você iria querer fazer hein?”
antes das palavras existiam os sons. antes dos sons existia o silêncio. o silêncio do espaço. talvez o espaço tenha seu som também. e suas palavras. só a gente que não ouve ainda. ainda. deve ser um som bonito. bonito. certo. tudo certo. enfim…
“sabe… enfim, eu tenho que ir. a gente se vê. não some, hein? tchau.”

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