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lirik lagu ébano – ​xtinto

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[verso 1]
saco a katana que o diabo acartando
a carcaça de quem vem divar
parto à canzana com baco embarcando
a ac-n-lha no bem vindimar
se é fim do mês vou pro bar até ver a dobrar
a adubar o fígado e bolsar
tiro-te os três como o var é louvar o boss
a larga o sauce e nem sou de ovar
no chat até vista mando
o meu trabalho é dar coça a vários
tenho me’mo pixa grande
vai que o mangalho até já coça ovários
todo o teu lixo é gang
no instrumental eu vou só lavar isso
todo o meu nicho é sangue
no instrumental eu vou só louvar isto
-ssumir que tarem onde eu ando
é -ssim parem quando eu mando
‘tou sick n’área deambulando
sem mictar e ando branco
no bico de area dão p’ra canto
sou mkhitaryan no campo
tu tipo parea no banco
lowkey cárie que eu arranco
p’ra tricotar a lírica a limar a bic
querer dicar a guita e lapidar a vida
tiki taka em si ‘tá a sincopar a escrita
é -ssim que eu paro aqui a liquidar a sina
de quem não tem vacina
e nunca teve -ssim na tuga
que caduca na burocracia
incuta uma labuta que te educa a azia
que em todo o caso ia levar uma razia

[verso 2]
ver-te no mic isso é rigor mortis
ri-te agora isto é esquizo-fónico
avisa o fone bicho ouvires-me é foda
deliro em órbita à rick and morty
só vim de amorti
então liga à morte imaculada
rima colada ao dopping
isolada vida que eu acho que é top
engolir esse anfíbio a achar que é topping
preso na minha trip pelo ser livre
trancado à mário co’ trinco
no sentido que é triplo
dum kobe debito ‘tou lowkey
a cavar o joio sem espigar o trigo
desfoco é moca e eu não digo arroz
sem foco e nota que só vim dar nojo
na minha linha -ssim tão carocha
eu sufoco a nota e ela fica roxa
não sei se falei na
forma que eu dropo dá-te encefaleia
enforca o meu bloco ‘tá tenso, baleia
que o karma que evoco tem preço paguei ya
tempo fraqueja paca que encolhe e o teu dread rasteja
para aqui sem dote e prudente
traqueia degolada a porta por dentro tranquei-a
vento esfaqueia
e -ssim topei-a na minha cama
eu só digo merda com a peida na cara
-ssim viro centopeia humana
sento a epopeia que mando
só com verborreia tal derrama do crânio
valderrama no campo e o que afasto pa’ canto
faz-te a carreira num ano
tu afasta a carreira um ano

[verso 3]
saco a minha linha que essa penca grama
não sou o da vila mas eu vendo ao grama
dicas que tu apontas ‘tão tu põe-te a gramar
essas cinco pontas do meu pentagrama
nem ‘tou atento à grana, atentado à gana
sem tentar dar cana, tou sentado e a cana
‘tá a vergar à grande a ac-mular a janta
se encarar a campa como a lara a manca
‘tão tu manca-te eu notivago ando divangando em vida
naughty vagando, o profano convida
com o fígado em pranto gregando a bebida
se eu travo é shimano, tchi mano eu não queria
nómada à cigana que se engana na sina
e eu sem dormir capuz à druida
puxa-me aqui p’ra luz que endromina
ofusca-te a mira, fusca-te mira

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